domingo, 31 de agosto de 2014

Trabalhadores dos Correios de São Paulo não aceitam proposta da ECT

                                                       
Em assembleia realizada na terça-feira (26), trabalhadores do Correios de São Paulo rejeitaram a primeira proposta apresentada pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) para as cláusulas de reajuste sobre os benefícios, e decidiram dar prosseguimento às negociações.

O reajuste proposto correspondia ao índice de inflação acumulado nos últimos 12 meses correspondente à medição do INPC-IBGE, de 6,5%. Várias cláusulas sociais também já foram discutidas e serão submetidas à votação em conjunto após serem negociadas. Confira a tabela a abaixo.

Além de retomar a discussão da proposta rejeitada, a ECT deve apresentar a proposta de reajuste salarial em reunião que acontece nesta quinta-feira (28), que contará com a participação da Federação Interestadual de Sindicatos de Trabalhadores dos Correios (Findect).


Sobre a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), o vice-presidente do TST, ministro Ives Gandra, se reuniu com a empresa para discutir o item.

O ministro submeteu à ECT a proposta elaborada com as Federações. Os representantes da empresa ficaram de encaminhá-la ao DEST. Dia 29 de agosto é o prazo final para que a empresa responda.

No próximo dia 09 de setembro,  a categoria se reúne novamente em asembleia para avaliar a  proposta completa da empresa para a Campanha Salarial 2014. Em caso de rejeição, será decretado estado de greve. (Com a CTB)

Comunicação Pública


TRT condena empresa por coagir funcionário a cortar cabelo ‘black power’

                                                                 
O empregado pediu demissão por não suportar piadas sobre sua cor e seu estilo de cabelo

A Voetur Turismo e Representações foi condenada a pagar indenização por ter coagido um funcionário a cortar o cabelo black power. O autor da reclamação trabalhista conta que foi contratado para o cargo de revisor e que constantemente ouvia comentários maldosos sobre seu cabelo, sua cor e seu excesso de peso.

O fato mais grave ocorreu, segundo ele, em um evento promovido pela empresa, com show de humor, música e gincanas. Na ocasião, o chefe insistiu para que cortasse o cabelo e ele acabou se submetendo ao corte, tendo várias pessoas ao redor filmando, fotografando, rindo e fazendo brincadeiras. Incomodado, ele pediu demissão no dia seguinte, afirmando ter se sentido “uma atração de circo”.

A indenização havia sido imposta pelo juiz Gilberto Augusto Leitão Martins, da 11ª Vara do Trabalho de Brasília (DF). Em sua sentença, o magistrado afirmou que o uso deste tipo de cabelo “nem de longe pode ser considerado comportamento inadequado, de modo que o estilo black power, usado pelas pessoas da raça negra, não se apresenta como algo inusual, provocante ou que revele descuido no asseio pessoal”.

A restrição ao uso do black power pode, inclusive, resvalar para o preconceito de raça, extrapolando a própria invasão à privacidade, vedada pelo artigo 5º (inciso X) da Constituição Federal. Após julgamento do recurso apresentado pela empresa, a Terceira Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10) manteve a mesma postura. Porém, ajustou o valor da indenização de R$ 10 mil para R$ 4,8 mil.

Com informações da Agência de Notícias da Justiça do Trabalho (Com a Revista Fórum)

sábado, 30 de agosto de 2014

Mauro Iasi entrevistado pelo jornal "O Tempo"

Nota de desagravo ao presidente da Comissão de Direitos Humanos da ABI, jornalista Mario Augusto Jakobskind

                                                           
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio (SJPMRJ) se solidariza com o jornalista Mario Augusto Jakobskind, presidente da Comissão de Defesa da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da Associação Brasileira de Imprensa (ABI). Por meio de uma ligação telefônica e sem seguir os trâmites legais, Jakobskind foi destituído – pela diretoria provisória da ABI -, da presidência da Comissão e também foi suspenso por 60 dias de qualquer atividade na associação.

Lamentamos profundamente que a judicialização das disputas na ABI esteja provocando este tipo de prática autoritária. Em 106 anos de história essa é a primeira vez que as disputas internas da entidade estão sendo decididas pelo Poder Judiciário.

A destituição e a suspensão não acontecem por acaso. A Comissão, em nota assinada pelo presidente e pelo segundo secretário Alcyr Cavalcanti, desmentia informações falsas divulgadas em nota assinada por Domingos Meireles, Jesus Chediak e pelo presidente provisório Tarcísio Holanda. Inclusive, nós da diretoria do sindicato, solicitamos direito de resposta ao site da ABI, pedido que até agora foi ignorado.

Jakobskind preside a comissão por indicação ao Conselho do ex-presidente da ABI Maurício Azedo, que faleceu em 25 de outubro de 2013. A comissão tem dado prioridade ao debate sobre os meios de comunicação, especialmente a questão da democratização. 

Por isso conclamamos os jornalistas a acompanhar atentamente o processo eleitoral da ABI que vai ocorrer nos dias 25 e 26 de setembro. 

Duas chapas concorrem nas eleições: chapa Prudente de Morais Neto encabeçada por Fichel Davit Chargel e a chapa Vladimir Herzog capitaneada por Domingos Meirelles.

Associados do SINDADOS têm assembleia

                                                                       

A primeira reunião se resumiu a esclarecimentos sobre a pauta de reivindicações, onde os representantes do SINDADOS/MG detalharam e fundamentaram uma a uma as reivindicações dos trabalhadores aprovadas em Assembleia.

Na segunda foi a vez do SINDADOS/MG ouvir o sindicato patronal e o choro dos patrões foi livre. Depois de muita conversa apresentaram sua contraproposta à nossa pauta e esta se resumiu à renovação da Convenção Coletiva de Trabalho hoje existente corrigindo as cláusulas de caráter econômico pelo INPC.

Retomamos os argumentos trazidos à mesa anterior e ponderamos aos patrões sobre a  necessidade de considerarem os diversos pleitos dos trabalhadores e reafirmamos todas as reivindicações aprovadas em assembleia. 

Deixamos claro que queremos aumento real de salário e melhoria de benefícios importantes para a categoria elencados na pauta, apenas a correção pelo INPC é insuficiente. Ponderamos também que os alimentos tiveram uma alta de preços muito grande e não dá para aceitar apenas a correção do INPC no tíquete. 

Se as empresas representadas pelo SINDINFOR são prestadoras de serviço o profissional que garante às empresas a sua lucratividade precisa ser valorizado, pois são eles que prestam os serviços correspondentes ao negócio da empresa. 

Portanto, a primeira contraproposta dos patrões foi absolutamente aquém das expectativas. O choro para não colocar a mão no bolso e desconsiderar a pauta pode ser livre, mas tudo tem limite e deixamos isto evidente na reunião.

No dia 03/09, QUARTA FEIRA, teremos assembleia no sindicato às 19 horas. Participe. (Com o SINDADOS)

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Edição comemorativa dos 80 anos do Sindicato dos Metalúrgicos


CONVERSÃO DE APOSENTADORIA

                                                                                                                                       

                   
             Transtorno afetivo bipolar pode ser considerado doença grave, decide TRF-4


Uma servidora da Justiça do Trabalho, com transtorno afetivo bipolar, obteve judicialmente o direito de converter sua aposentadoria proporcional em integral. A decisão da 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) confirmou sentença da Justiça Federal de Santo Ângelo (RS), negando recurso da União.

Embora a União tenha recorrido no tribunal, alegando que a doença da autora não é considerada grave pela lei, a decisão levou em conta a jurisprudência, que tem classificado algumas enfermidades como graves, ainda que não constem no artigo 186, parágrafo 1º, da Lei 8.112/1990.

Este é o caso do transtorno afetivo bipolar, que se caracteriza por fases depressivas e eufóricas. Conforme o perito psiquiatra que redigiu o laudo da servidora, sua moléstia ficou crônica. “Mesmo sob uso de medicações e em tratamento, é comum ocorrerem recaídas e internações. Nos casos de cronificação, o indivíduo não consegue retornar às atividades”, observou o perito.

Aposentada proporcionalmente em 2008, a autora foi considerada pela turma como portadora de doença grave já na época. Nesse caso, conforme a lei, ela tem direito a proventos integrais a partir do trânsito em julgado da sentença.

“A meu sentir, independente de entender o transtorno que acomete a autora como alienação mental ou não, o fato de as perícias terem concluído que a doença incapacita para o trabalho é suficiente para conceder-lhe a aposentadoria por invalidez”, afirmou o relator do processo, desembargador Luiz Alberto d’Azevedo Aurvalle. Com informações da Assessoria de Imprensa do TRF-4. (Com a Conjur)

Militantes do MST são inocentados após oito anos de processo ilegal no RS


                                                     

Maura Silva

Da Página do MST

A Justiça Federal de Carazinho (RS) inocentou em primeira instância os militantes do MST Isaias Antonio Vedovatto, Silvio Luciano dos Santos, Edemir Fransisco Valsoler, Ivan Moroso de Oliveira, Vladimir Maier e os apoiadores do Movimento, Arno Maier e Jandir Celso, após oito anos da abertura de um processo, que teve como base um dossiê ilegal, feito a pedido do então Coronel da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, Waldir João Reis Cerutti. 

O documento, intitulado “Situação do MST na região norte do RS” também traz investigações contra o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária  (Incra), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e a Via Campesina.

As acusações ao MST vão desde ligações com Primeiro Comando da Capital (PCC) até a presença de estrangeiros junto aos acampados para oferecer treinamento militar em guerrilha rural, “com o objetivo de criar uma zona de domínio, de controle através do domínio territorial, onde o MST substituiria o Estado”.

O Estado Maior da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, a pedido do então Subcomandante Geral da Brigada Militar Cel. Paulo Roberto Mendes Rodrigues, autorizou a realização de investigações com base em diversas ações desenvolvidas pelo MST na época.

Para Giane Alvarez, advogada do MST, a existência desse processo faz parte de um contexto de criminalização do Movimento no estado do Rio Grande do Sul. 

“Esse é um caso bastante emblemático em relação as formas de criminalização que o MST sofre ao longo da sua existência. Esses trabalhadores foram acusados com base na Lei de Segurança Nacional, uma lei muito criticada por diversos juristas de todos os matizes, que a consideram uma das heranças da ditadura militar. Os trabalhadores foram acusados de colocar em risco o Estado Democrático de Direito, o que é uma visão autoritária e equivocada, vinculada às decisões usadas nos anos de chumbo no Brasil”, diz Giane. 

Embora o processo que se arrasta desde 2006 tenha gerado, sem provas individualizadas, decretos de prisões preventivas dos envolvidos, Giane considera que essa foi uma vitória importante para o Movimento e para a democracia. 

“Esse foi um processo que continha a argumentação da existência da teoria do Domínio do Fato, ou seja, como não existiam provas, foram imputadas a algumas lideranças a responsabilidade pela prática eventual de alguns crimes que o Ministério Público alegou que havia ocorrido”, explica.

Na sentença, ao reconhecer a inocência dos acusados, o juiz declarou que a Lei de Segurança Nacional - muito utilizada na criminalização dos movimentos sociais brasileiros - é incompatível com a atual Constituição Federal.

A advogada cita ainda a importância da mobilização social na luta contra as injustiças e contra o ato de tornar crime a luta do povo. 

“Esse foi um processo que contou com a atuação de advogados da Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares (Renap) e do jurista Nilo Batista, mas muito ainda precisa ser feito para que ilegalidades como essa não voltem a acontecer”, afirmou.  

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

UM CANDIDATO DIGNO À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

                                                                     
O Brasil tem um candidato digno à Presidência da República. O lançamento da candidatura de Mauro Iasi constitui um acto de protesto e dignidade contra a corrupção política que domina o país. No jogo de cartas marcadas que passa por ser democracia alinham-se neste momento duas candidaturas principais: a da direita propriamente dita (Aécio Neves) e a da social-democracia lulista (Dilma), afundada em escândalos. 

Ambas estão ao serviço do capital oligopolista brasileiro e da sua expansão além fronteiras (a recente inclusão do ditador da Guiné Equatorial na CPLP , aprovada pela diplomacia brasileira, é uma confirmação disso). 

Contra esse estado de coisas, e até como imperativo moral e político, levanta-se a candidatura de Mauro Iasi. Ela é apresentada por um partido pequeno mas digno – o PCB . Um Partido que não pactua com a baixeza e os jogos de interesses da política mercantilizada conduzida por profissionais do marketing, uma pseudo-democracia. 

Ela poderá abrir caminho para um futuro candidato de convergência de forças anti-reformistas, anti-capitalistas e anti-imperialistas que ponha o socialismo na ordem do dia. 

O fracasso da social-democracia lulista está à vista de todos. Em 12 anos de poder nada fez pela Reforma Agrária; assumiu-se como um apêndice do imperialismo ao comandar a ocupação do Haiti; manteve as privatizações selvagens dos governos anteriores; entrega em leilões escandalosos as reservas de petróleo descobertas pela Petrobrás; apoia a expansão do capital oligopolista brasileiro em Angola, Moçambique, Guiné, Portugal, Equador, Bolívia e muitos outros países; reprimarizou a economia brasileira transformando-a numa exportadora de produtos agro-minerais com pouco valor acrescentado; pouco ou nada fez pelo povo brasileiro além de programas eleitoreiros/assistenciais. 

Os brasileiros começaram a acordar em Junho de 2013, com as manifestações anti-Copa. É o princípio de um longo caminho. A candidatura Iasi irá apoiá-lo na sua luta.  (Com resistir.info)

Sindágua ouve trabalhadores sobre proposta do TRT

                                                                          

Categoria mantém mobilização para garantia de evolução da proposta final da empresa

Uma tentativa de conciliação em audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-MG) buscou o entendimento entre os trabalhadores, representados pelo Sindágua, Senge e Saemg, e a Copasa, visando à assinatura do Acordo Coletivo de Trabalho 2014.

Apesar de concordar em levar a proposta para apreciação dos trabalhadores em assembleia, a direção do Sindágua criticou a postura da empresa, que insiste em não admitir na proposta conciliatória o não desconto dos dias parados.

A proposta apresenta é a seguinte:

1) Reajuste de 5,82% pelo INPC nos salários e dos benefícios;
2) Ganho real de 1% nos salários ou isenção do desconto da cesta básica;
3) Reajuste de 10% sobre o tíquete refeição;
4) Garantia de que nenhum trabalhador receberá menos do que 70% da gratificação de desempenho institucional (GDI), ou seja, 11,55%na medição durante seis meses (até fevereiro de 2015);
5) Constituição de comissão com participação de um representante do sindicato, para estudo de revisão da tabela do PCCS, com prazo de 90 dias;
6) Pagamento integral das duas parcelas da Participação nos Lucros (PL) de 2014 em abril de 2015;
7) Pagamento das diferenças retroativas a maio/2014 de uma só vez na folha de setembro/2014.

Antes mesmo de apresentar esta proposta conciliatória do TRT-MG às assembleias em todo o Estado, o Sindágua fará uma reunião com a Diretoria Plena, para encaminharmos o maior esclarecimento e mobilização dos trabalhadores. Entendemos que o diálogo aberto é a melhor opção para que tenhamos uma proposta acabada e passível de aprovação pela categoria em assembleia.

"Continuamos nosso processo de mobilização e aguardamos a evolução da proposta final para submetermos aos trabalhadores", informa o site do Sindicato.

Grupo de metroviários demitidos são reintegrados; Luta continua pela readmissão de todos!

                                                               
Um grupo de 10 metroviários, dos 42 demitidos depois da última greve do Metrô de São Paulo, foram reintegrados após expedição de uma liminar favorável à readmissão. Dentre os readmitidos, estão lideranças sindicais e militantes envolvidos no processo de greve.

Camila Lisboa é uma das demitidas e membro da Secretaria Nacional da CSP-Conlutas, soube hoje (28) de sua reintegração e explicou que “o processo engloba 5 grupos de trabalhadores demitidos, e que este é apenas o primeiro a ser avaliado pela Justiça”.

Esta é uma vitória importante, resultado de forte mobilização da categoria e dos movimentos solidários, e a luta segue com mais força pela reintegração dos demais grupos que fazem parte do processo encaminhado e acompanhado pela advogada do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Eliana Ferreira.

Chico Mendes foi sindicalista, não ambientalista

                                                                 
Nota de esclarecimento sobre a declaração da candidata Marina Silva no debate da Rede Bandeirantes

28/08/2014

Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Xapuri (Acre)

Diante da declaração da candidata à Presidência da República para as próximas eleições, Marina Silva, onde esta coloca o companheiro Chico Mendes junto a representantes da elite nacional, o Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Xapuri (Acre), legítimo representante do legado classista do companheiro Chico, vem a público manifestar-se nos seguintes termos:

Primeiramente, o companheiro Chico foi um sindicalista e não ambientalista, isso o coloca num ponto específico da luta de classes que compreendia a união dos Povos Tradicionais (Extrativistas, Indígenas, Ribeirinhos) contra a expansão pecuária e madeireira e a conseqüente devastação da Floresta. 

Essa visão distorcida do Chico Mendes Ambientalista foi levada para o Brasil e a outros países como forma de desqualificar e descaracterizar a classe trabalhadora do campo e fortalecer a temática capitalista ambiental que surgia.

Em segundo, os trabalhadores rurais da base territorial do Sindicato de Xapuri (Acre), não concordam com a atual política ambiental em curso no Brasil idealizada pela candidata Marina Silva enquanto Ministra do Meio Ambiente, refém de um modelo santuarista e de grandes Ong’s internacionais. 

Essa política prejudica a manutenção da cultura tradicional de manejo da floresta e a subsistência, e favorece empresários que, devido ao alto grau de burocratização, conseguem legalmente devastar, enquanto os habitantes das florestas cometem crimes ambientais.

Terceiro, os candidatos que compareceram ao debate estão claramente vinculados com o agronegócio e pouco preocupados com a Reforma Agrária e Conflitos Fundiários que se espalham pelo Brasil, tanto isso é verdade, que o assunto foi tratado de forma superficial.

Até o momento, segundo dados da CPT, 23 lideranças camponesas foram assassinadas somente neste ano de 2014. Como também não adentraram na temática do genocídio dos povos indígenas em situação alarmante e de repercussão internacional.

Por fim, os pontos elencados, são os legados do companheiro Chico Mendes: Reforma Agrária que garanta a cultura e produção dos Trabalhadores Tradicionais e a União dos Povos da Floresta.

Xapuri, 27 de agosto de 2014

José Alves – Presidente

Waldemir Soares – Assessor Jurídico"

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Entidades educacionais entregarão manifesto a presidenciáveis

                                                               
Reunidas em Brasília, entidades elaboram manifesto e pedem que a educação seja compromisso prioritário dos candidatos à Presidência da República. Esta é a primeira vez que entidades ligadas à educação se unem em uma pauta conjunta para as eleições. Entre as bandeiras está a ampliação das fontes financeiras para o cumprimento da destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) à educação, percentual que já está previsto no Plano Nacional de Educação (PNE), sancionado este ano.

Assinam o manifesto 12 entidades, entre elas a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee), a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e a União Nacional dos Estudantes (UNE). Juntas, representam mais de 4 milhões de trabalhadores em educação dos setores público e privado, quase 70 milhões de estudantes secundaristas e universitários e movimentos sociais e educacionais.

"Neste momento eleitoral, era quase uma obrigação nossa ter esse tipo de comportamento porque fortalece as nossas reivindicações. Uma coisa é demanda específica que pode ser apresentada por cada entidade, outra coisa é essa demanda mais ampla, de que a educação seja tratada como assunto prioritário pelos candidatos", explica a coordenadora da Secretaria de Comunicação Social da Contee, Cristina de Castro.

O PNE, que prevê metas para a educação a serem cumpridas em dez anos, está entre as demandas do manifesto. Segundo as entidades, a destinação dos recursos do petróleo para o setor, assegurada pela Lei dos Royalties (12.858/2013), é "um avanço importante, embora tímido frente às possibilidades existentes".

De acordo com o manifesto, a destinação será insuficiente para assegurar o investimento previsto no PNE e "exigirá um duro debate que discuta novas fontes financeiras". Algumas sugestões são a aprovação de projeto de lei que dê formato à cobrança de impostos sobre grandes fortunas ou de impostos sobre a movimentação financeira, em especial a de natureza especulativa.

As entidades pedem a expansão da oferta de ensino público, universal e de qualidade, a implantação de diretrizes nacionais de carreira e de planos de cargos e salários que permitam tornar atrativa a profissão de professor, salários dignos, investimentos em formação inicial e continuada, políticas de saúde e condições de trabalho adequadas para todos os trabalhadores da educação, entre outras demandas.

O manifesto completo pode ser acessado na página da Contee. As entidades entregarão o documento aos candidatos à Presidência. A intenção é que seja entregue também aos demais candidatos a governadores, deputados e senadores.

Jornalistas têm WhatsApp para contato ágil com o Sindicato

                                                              
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo já conta com o aplicativo de mensagens multiplataforma WhatsApp Messenger.

Agora, os jornalistas podem utilizar o número (11) 97644-8141 para enviar mensagens pelo celular para o Sindicato, de maneira rápida e sem pagar por SMS.

O número pode ser utilizado para encaminhar denúncias, opiniões, sugestões, elogios, críticas e reclamações.

As mensagens serão recebidas pela diretoria da entidade, que dará o encaminhamento adequado às mesmas.

A nova ferramenta vem aliar-se ao Facebook, Twitter, site, e-mail e telefones do Sindicato para estreitar ainda mais o contato dos jornalistas com sua entidade de classe no Estado de São Paulo

Sindicato dos Metalúrgicos comemora 80 anos : história de muitas lutas

                                      

O Sindicato dos Metalúrgicos de Belo Horizonte e Contagem comemorou dia 20 de agosto seu 80º Aniversário. Ato especial foi realizado, presentes autoridades e sindicalistas. 

O Sindicato está em campanha salarial com visitas à renovação do contrato coletivo de trabalho deste ano.

Por ocasião do 10º aniversário da entidade, o redator destas linhas recebeu um belo troféu, como um dos homenageados durante sessão solene na sede da Cidade Industrial.


Professores de universidades estaduais em Minas começam a entrar em greve




Os professores das universidades estaduais de Minas Gerais intensificaram a mobilização para reivindicar seus direitos. Na quarta-feira (20), os docentes da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) entraram em greve, exigindo a realização de concursos públicos para a categoria ainda em 2014. Já na unidade Ibirité da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), uma assembleia docente está marcada para a próxima semana, e a deflagração de greve também será discutida como forma de lutar por um correto enquadramento na carreira dos professores e por melhores condições de trabalho, entre outras reivindicações. 

Elton José de Lourdes, professor da Unimontes, explica que a universidade enfrenta uma crise decorrente da Lei Complementar nº 100/2007 que regulava a contratação de trabalhadores temporários para o serviço público estadual mineiro, e foi revogada em abril deste ano. Segundo o docente, que faz parte da Comissão de Atingidos pela Lei 100, com a revogação desta, a Unimontes corre o risco de perder 60% dos seus professores caso não realize concursos públicos – algo que vem sendo ignorado pela Reitoria e pelo governo do estado. 

Os docentes da universidade, organizados pela Associação dos Docentes da Unimontes (Adunimontes – Seção Sindical do ANDES-SN), já realizaram, antes de quarta, uma paralisação de atividades como forma de protesto pela não realização de concursos públicos que suprissem a demanda de vagas gerada pela revogação da lei. A paralisação começou no dia 13 e foi até terça-feira (19), quando uma assembleia foi realizada e a greve decretada. 

Na pauta da greve, que foi entregue à Administração da universidade também estão listadas outras reivindicações dos professores da Unimontes, como o pagamento integral do prêmio de produtividade do ano de 2013 e a reposição das perdas salariais. A próxima assembleia docente, que irá avaliar os rumos da greve, será realizada nesta segunda-feira (25). 

Segundo Amário Lessa Júnior, presidente da Adunimontes, mais de 80% dos docentes aderiram à paralisação, e estudantes também têm integrado a mobilização. “Os estudantes estão promovendo atividades para mobilizar outros alunos, e para darem informações sobre os motivos da paralisação”, explica. 

De acordo com o presidente da Adunimontes, a Reitoria ainda não apresentou uma resposta oficial. “Na quarta-feira (20), a reitoria apresentou no Conselho de Pesquisa e Extensão uma proposta de calendário, em um papel sem timbre, sem assinatura. Consideramos isto uma forma de tentar desmobilizar o movimento, e não uma posição oficial da reitoria”, explica Amário. 

Uemg Ibirité pode deflagrar greve

A unidade Ibirité da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg) não foi afetada pela Lei 100 porque foi recentemente incorporada à universidade. Antes Fundação Helena Antipoff, a unidade só integrou Uemg como tal em novembro de 2013, e passou incólume à contratação de professores temporários por meio da controversa lei. Porém, outros problemas também fazem com que a categoria se mobilize e trate da possibilidade de greve em curto prazo como forma de reivindicar seus direitos. 

Roberto Kanitz, presidente da Associação dos Docentes da Uemg Ibirité (Aduemg – Seção Sindical do ANDES-SN), ressalta que uma assembleia docente está marcada para a próxima quinta-feira (28), e a deflagração da greve será discutida frente à falta de diálogo da reitoria com os professores. 

Os docentes da unidade Ibirité já realizaram uma paralisação, no dia 28 de julho, e seguem sem quaisquer respostas da reitoria da universidade quanto às suas pautas. Entre elas, estão a melhoria das condições de trabalho, o correto enquadramento dos docentes na carreira, autonomia universitária e o regime integral para toda a categoria. 

Entenda melhor a Lei 100

“A tragédia no serviço público mineiro foi provocada pelos sucessivos atos do governo de Minas Gerais”, é o que diz Maria Celeste Cirqueira Cordova, advogada que representou o ANDES-SN na audiência pública realizada em Belo Horizonte no dia 18 para discutir os reflexos da Lei Complementar 100/2007. 

Maria Celeste aponta que, desde a sua promulgação, a Lei 100 é inconstitucional. “É uma lei que aumenta a precarização das relações de trabalho, e que contrata funcionários de maneira temporária, mas afirmando que eles são servidores públicos efetivos”, diz a advogada. Ela ressalta que as seleções pelas quais passaram os trabalhadores - entre eles os docentes - eram complexas, mas não podem ser consideradas como concursos públicos. 

Segundo Maria Celeste, 96 mil trabalhadores foram contratados por meio da Lei 100, e alguns chegaram a receber cartas do governo estadual em suas casas os parabenizando pela efetivação em cargo público.

Porém, como a Constituição Federal proíbe a contratação de servidores públicos por outro meio que não por concurso público, a Lei 100 acabou criando um “monstro jurídico”, como afirma a advogada. A situação, porém, só explodiu quando, em abril de 2014, o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou a lei inconstitucional. 

A advogada também explica que a Lei 100 foi criada pelo governo de Minas Gerais com a justificativa de organizar a contratação de servidores públicos, mas que, na verdade, ela é uma desculpa do governo mineiro para conseguir empréstimos com organismos financeiros.

“O verdadeiro motivo da criação da Lei 100 era conseguir uma certidão negativa do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) para conseguir empréstimos para o governo”, afirma Maria Celeste. 

Segundo ela, a lei possibilitou, inicialmente, ao estado mineiro transferir o pagamento de aposentadorias dos trabalhadores temporários à autarquia estadual, o Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ibsemg). Com isso, Minas Gerais deixava de ser devedora do INSS. 

Disso decorre outro problema: o fato de que há quase 15 mil trabalhadores, contratados pela Lei 100, que já se aposentaram, que não sabem mais quais são seus direitos previdenciários, apesar de terem contribuído com o Ibsemg. “Não se tem certeza se houve recolhimento nem antes, nem depois da lei. E não se sabe onde está esse dinheiro”, afirma Maria Celeste. 

A advogada conclui apontando que a única saída constitucional para a crise é a realização de concursos públicos para os cargos antes ocupados por trabalhadores contratados pela Lei 100. (Com a Corrente Sindical Unidade Classista)

Assédio moral será tema de seminário no Sindieletro no dia 13

                                                                       
                                                                                                                                Sindieletro

A Central Única dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT/MG) realizará, no dia 13 de setembro, o I Seminário Sobre Assédio Moral, no Auditório do Sindieletro/MG - rua Mucuri, 271, Bairro Floresta, em Belo Horizonte -, que é voltado a todos os trabalhadores e trabalhadoras CUTistas.

 Dentre os palestrantes do evento estarão Margarida Barreto, professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), maior autoridade brasileira sobre as temáticas relacionadas ao assédio moral. Serão apresentadas e debatidas, também, experiências sindicais de várias entidades.

O objetivo do Seminário é analisar e discutir as relações de trabalho na iniciativa privada e no serviço público de forma a compreendermos os conflitos e identificarmos os casos que são de assédio moral. É também uma oportunidade de trocar experiências sindicais sobre o combate aos vários tipos de assédio no âmbito trabalhista.

  As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo e-mail cutmg@cutmg.org.br ou no Seminário. 

 O que é assédio moral?

 Dentre as situações de violência no trabalho, o assédio moral pode ser entendido como uma forma extrema de violência psicológica e tem despertado grande preocupação e interesse por parte de pesquisadores, profissionais da área da saúde e do direito, dos sindicatos, dos trabalhadores e de empresas, tendo em vista a forma sutil com que se apresenta e suas graves consequências para os trabalhadores, o ambiente de trabalho e a sociedade.

 São vários os entendimentos sobre a definição de assédio moral no trabalho, também conhecido como violência moral. A compreensão deste fenômeno passa pela identificação de aspectos organizacionais e de valores relacionados ao trabalho.

Programação

8h30 – Credenciamento/Abertura
9h – Palestra principal: professora Margarida Barreto
13h – Almoço
14h – Experiências dos Sindicatos no combate ao Assédio Moral
18h – Encerramento

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Juventude Sem Terra ocupa latifúndio na região de Governador Valadares

                                                           

Cerca de 200 jovens e mais 100 famílias ocuparam a Fazenda Eldorado, um latifúndio improdutivo de 718 hectares que pertence a Heitor Soares Coelho, no distrito do Pontal, em Governador Valadares (MG), informa a Página do MST na internet.

A ação aconteceu na manhã desta terça-feira (26) e marca o encerramento do 2° Encontro Estadual da Juventude Sem Terra de Minas Gerais, que teve início no último dia 23 de agosto, data em que o assentamento Oziel Alves (onde foi realizado o encontro) comemorou 20 anos.

Após dias de estudo e debates sobre a Reforma Agrária Popular e os desafios da juventude para o próximo período, os jovens afirmaram que a ocupação serve como um recado para o latifúndio e ao agronegócio. 

“Os filhos de lutas passadas e os novos acampados não se calarão diante da injustiça, e seguirão ocupando terras enquanto houver cercas da desigualdade pelo Brasil”, afirmaram a juventude Sem Terra.

Oziel Alves

No dia 26 de agosto de 1994, dezenas de famílias eram despejadas da antiga Fazenda Ministério. Atualmente estas terras se tornaram o Assentamento Oziel Alves, onde moram 47 famílias que contam com o Centro de Formação Francisca Veras. (Com o MST)

Confederação dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil cria Núcleo de Jornalistas

                                                            
Profissionais da Comunicação da CTB e sindicatos filiados se reuniram, na noite da última quinta-feira (21), para criar um Núcleo de Jornalistas da Central em São Paulo.

O objetivo do encontro, coordenado por Paulo Nobre, secretário-geral da CTB-SP e Márcia Quintanilha, secretária de Relações Institucionais do Sindicato dos Jornalistas, foi organizar a ação da categoria dentro da Central e do movimento sindical.

Durante a reunião foi reforçada a necessidade de se construir um projeto cetebista para a área com propostas que façam avançar as pautas da categoria.

Umas das preocupações levantadas foi a onda de demissões que assola o setor. Só neste ano, grandes redações reduziram drasticamente seu quadro de funcionários, demitindo centenas de profissionais da comunicação.

Outro ponto de pauta foi a organização para o processo eleitoral do Sindicato dos Jornalistas, que acontece em fevereiro.

Os jornalistas ressaltaram que é preciso que haja uma grande mobilização dos profissionais dos sindicatos filiados para participar desse processo, fundamental para defender as propostas da CTB para o setor. 

Notícia quente do "Hoje em Dia" :clima de medo entre trabalhadores da Copasa com possibilidade de demissões em massa

                                                        
                                            
Depois de o Tribunal de Justiça de Minas Gerais ter determinado a demissão, até março de 2015, de parte significativa dos funcionários da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), o Ministério Público de Minas Gerais (MP), autor da denúncia de recrutamento sem base legal na estatal, poderá investigar outras empresas de economia mista no Estado, como a Gasmig e a Cemig.

A informação foi confirmada pela Promotoria de Defesa do Patrimônio Público do MP, mas não foi detalhada, por uma questão de sigilo de informações. De acordo com o sindicato dos trabalhadores da Copasa (Sindágua), caso a empresa não recorra da decisão, cerca de 9 mil dos 12 mil funcionários poderão ser dispensados no início do próximo ano.

O presidente da Sindágua, José Maria dos Santos, disse que desde que a decisão foi divulgada pela Corte mineira, instalou-se um “clima de medo” na Copasa e que o sindicato trabalha para “amparar” o empregado.

“A notícia chegou na véspera de um feriado e coube a nós acalmar os ânimos e dizer que nosso departamento jurídico está estudando o processo e quer discutir com a Copasa, além de que, divulgar que há uma lei federal que protege o trabalhador”, conta, no entanto sem citar qual seria a lei. “É descabido dizer que não tem transparência nas contratações da Copasa, porque a empresa contratou outras empresas para fazer os concursos. Mas quem sou eu para dizer que a Justiça está equivocada. Vamos acompanhar”, acrescenta. Ainda segundo o sindicalista, a empresa ainda não se pronunciou perante aos funcionários.

No dia 14 de agosto, o o juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública Estadual e Autarquias, Michel Couri e Silva, anulou os concursos realizados desde 1991 pela Copasa, sob a alegação de que uma instituição de economia mista não tem, segundo a Constituição mineira, autorização para criar quadro de empregos, seja por concurso ou por recrutamento amplo. A competência para fixar o quadro de empregos, nesse caso, seria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), conforme a Corte mineira. Consta na decisão que para a criação de empregos gerenciais e de assessoramento de livre nomeação e exoneração é necessária, “no mínimo, lei estadual que regulamente a matéria”.


Decisão pode ser questionada

Procurada pela reportagem, a Copasa se limitou a comentar, pela assessoria de imprensa, que “tomará as medidas cabíveis dentro do prazo legal”, de 200 dias a partir de agosto deste ano, e evitou afirmar se pretende recorrer na Justiça. Por ser de Primeira Instância, a decisão está sujeita a recurso.

O presidente executivo da Copasa foi notificado a cumprir a decisão, sob pena de aplicação de multa de R$ 10 mil por dia de atraso. Em casos semelhantes, as empresas recorreram e ganharam na Justiça.
(Com o Hoje em Dia)

Campanha Salarial: É hora de unir a categoria pelo aumento real. Uma publicação da Oposição Sindical do SJPMG

                                                 

"Ao recusar a ínfima contraproposta de 6% de reajuste oferecido pelos patrões, os jornalistas de Minas demonstraram, mais uma vez, coesão e disposição para lutar pela valorização da categoria, que deve ser concretizada na conquista do aumento real.

A oferta patronal mal recompõe as perdas salariais do período, medido pelo INPC, e muito menos representa algum ganho real para a categoria. O reajuste oferecido será rapidamente corroído pela inflação, que após as eleições poderá aumentar com o aumento do preço da gasolina e de tarifas públicas, independente do candidato eleito. Portanto, precisamos nos manter unidos para conquistarmos o aumento real.

Unidade ameaçada

Até o momento só foi possível resistir porque mesmo em diferentes redações os jornalistas demonstraram união na campanha salarial. E, lamentavelmente, essa unidade está ameaçada com a inclusão de última hora pela diretoria do Sindicato dos Jornalistas de uma cláusula de negociação de demandas de condições de trabalho específica por empresa, sem nenhuma consulta prévia à categoria.

Na prática, essa proposta contrabandeia para a convenção coletiva uma das propostas do Acordo Coletivo Específico, a chamada flexibilização das leis trabalhistas, ferindo o princípio da territorialidade da representação sindical. 

Se permitirmos a inclusão dessa aberração jurídica na convenção deste ano, a negociação poderá ser feita de forma diferente para cada redação, o que favorecerá os patrões nessa queda de braço pelo aumento real, já que nossa unidade será quebrada com a proposta da diretoria do sindicato.

A luta contra a reforma trabalhista foi aprovada durante o Encontro dos Jornalistas Assessores de Imprensa, realizado em agosto de 2013, conforme tese proposta pela Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas.

Exigimos a retirada imediata dessa cláusula da convenção, pois ela fere uma deliberação congressual e sequer foi discutida claramente com a categoria. E hoje, mais do que nunca, precisamos estar unidos e fortes na luta pelo aumento real, pela valorização da profissão de jornalista.
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Oposição Sindical dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais - OSJM
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www.twitter.com/jornalistasmg"

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Bancários protestam contra demissões no HSBC em Juiz de Fora

                                                   
O Sindicato dos Bancários da Zona da Mata e Sul de Minas Gerais (Sintraf JF) foi às ruas mais uma vez. Na última sexta-feira (22), os dirigentes da entidade realizaram um ato de protesto, que fez parte do Dia Internacional de Luta, em frente à agência do HSBC, localizado na Avenida Rio Branco com a Avenida Presidente Itamar Franco, em Juiz de Fora.

A mobilização aconteceu em toda a América Latina e foi promovida pela UNI Américas Finanças, Contraf-CUT, federações e sindicatos. Em Juiz de Fora, a manifestação protestou contra os abusos do banco inglês, as demissões e a desvalorização dos bancários e clientes.

Para o diretor do ramo financeiro do Sindicato, Carlos Alberto de Paula (Paulista), que completou 30 anos de banco, o HSBC não contribui com os funcionários e clientes. "O HSBC não valoriza o trabalhador e pratica constantemente o assédio moral. Isso prejudica o desenvolvimento do funcionário e o atendimento", afirma Paulista.

O presidente do Sintraf JF, Robson Marques, lembrou que a Campanha Nacional 2014 já começou e a primeira rodadas não foi positiva. "Precisamos de união. Quando vamos negociar para conseguirmos mais dignidade para a categoria e clientes, os banqueiros se negam a atender as reivindicações. Se continuar por este caminho, não restará outra solução que não seja o início da greve em setembro", disse Robson. (Com a Contraf)

Mauro Iasi está em Minas e participa de debates


quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Em greve, trabalhadores da Copasa fecham a BR-356

                                                                  
Grande concentração foi realizada na portaria do Cercadinho e logo após desceram em passeata pela BR-356, Av. Nossa Senhora do Carmo, Av. do Contorno na Savassi, seguindo até Rua Carangola e subindo até a Rua Mar de Espanha na portaria principal da regional, sede da Copasa em Belo Horizonte.

Durante o dia 19 foram realizadas assembleias em todo o Estado, e a Copasa mantém sua intransigência em não apresentar uma proposta que atenda as reivindicações da categoria para o Acordo Coletivo. Não deixou outra alternativa senão a continuação da greve nesta quarta-feira, dia 20. 

Os trabalhadores, de forma consciente e demonstrando boa vontade, suspenderam a greve  em assembleia no dia 13, procurando dar oportunidade à empresa de reabrir o diálogo e apresentar uma proposta mais realista às suas condições da empresa para atender com justiça às reivindicações da categoria.

Mais uma vez, as áreas operacionais estarão presentes para convencer os companheiros e companheiras da regional à pararem. É importante que todos se integrem à luta, pois a vitória é de todos nós. Com certeza, nenhum dos nossos trabalhadores ou trabalhadoras desejam simplesmente a greve, mas a empresa de forma insensível não quer negociar, disse o Sindágua em seu site.

Assédio Moral Não!

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo


Comissão Pastoral da Terra e MST denunciam assassinato de lideranças

                                                         
A Comissão Pastoral da Terra, regional Mato Grosso, o Movimento Sem Terra - MST e demais entidades, abaixo assinadas, repudiam e denunciam os 3 assassinatos de lideranças do campo no Estado de Mato Grosso acontecidos todos na mesma semana.

O primeiro assassinato, de dona Maria Lucia, sindicalista, aconteceu no dia 13 de agosto, quarta-feira, no município de União do Sul, Gleba Macaco, Assentamento Nova Conquista II, área reconhecida legalmente como Terras da União. Neste caso, as ameaças foram denunciadas na Ouvidoria Agrária Nacional e foram testemunhadas, inclusive, por oficiais de justiça. O crime foi cometido dentro do assentamento.

Os outros assassinatos aconteceram no dia 16, sábado, no Distrito de Guariba, no município de Colniza e as vítimas foram Josias Paulino de Castro, presidente da Associação ASPRONU (Associação de Produtores Rurais Nova União), de 54 anos, e sua esposa, Ireni da Silva Castro, 35 anos.

Ainda no início do mês de agosto, aconteceu em Cuiabá uma Audiência com a Ouvidoria Agrária Nacional para tratar, dentre outros assuntos, do conflito de terra em Guariba, na qual participaram o desembargador Gercino José da Silva Filho, o representante da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, o Presidente do Intermat, o Comandante da Companhia da PM de Colniza, representantes do Incra, MPF, da Secretaria de Justiça de Estado, entre outras representações.

A reunião está online (http://www.reportermt.com.br/policia//presidente-de-associacao-rural-e-esposa-sao-assassinados-apos-denunciar-pm-e-politicos-de-mt/38244) e demonstra a tensão que o momento representava. Nesta, Josias denunciou aberta e corajosamente a grave situação de conflito agrário que perpetua na região.

Dentre as suas denúncias acusa a inoperância e o descaso do Intermat, a grilagem de grandes áreas de terras públicas promovida por fazendeiros inescrupulosos, a expedição de títulos irregulares pelo Estado, extração ilegal de madeira, envolvimento de alguns políticos do Estado e o suposto favorecimento a ilegalidade na região pela Polícia Militar. 

Neste ponto, é preciso ressaltar que, conforme noticiado pela imprensa, a arma utilizada no crime do casal era de uso restrito, portanto, somente poderia estar sendo utilizada, com a devida autorização, pelos órgãos de segurança do Estado.

Afirmamos que, inequivocadamente, os 03 assassinatos foram execução de lideranças que lutavam pelo direito à terra e, por isso, denunciavam a corrupção e a violência que o povo sofre, com a omissão e conivência do Estado de Mato Grosso e a União, através dos seus órgãos competentes.

Lamentavelmente reafirmamos que estes assassinatos não são fatos casuais num Estado que vem promovendo insistentemente a concentração de terra e a violência programada, para perpetuar o privilégio de uns poucos que detêm o poder político e econômico, em detrimento de uma maioria de trabalhadores e trabalhadoras rurais.

Cabe destacar também que muitas mortes estão sendo anunciadas pelo número de ameaças que vem crescendo exponencialmente nas zonas rurais do Estado. Somente no ano de 2013 foram 27 pessoas ameaçadas no campo, 21 em 2012 e 10 em 2011.

Portanto, com essa estrutura e a impunidade recorrente podemos afirmar que nos encontramos numa situação de barbárie social.

A Maria Lucia, o Josias e a Ireni foram assassinados dias depois de apresentarem a grave situação em que vivenciavam as diversas famílias no campo. As denúncias junto á Ouvidoria Agrária e a respectiva Audiência, além de não resolverem a situação, acirrou ainda mais o conflito, demonstrando a incompetência e o descaso com a vida das pessoas. A luta e a coragem para diminuir as injustiças significou morte. Será que a impunidade também prevalecerá nestes casos?

Exigimos apuração imediata e julgamento dos crimes, assim como a solução dos conflitos nos quais estavam envolvidos os/as assassinados.

Indignados/as nos solidarizamos com as famílias das vítimas e todas as demais que continuam sofridas e esperançosas em tempos novos.

Maria Lucia, Josias e Ireni jamais serão esquecidas/o, porque se tornaram sementes de Vida e de Coragem, regadas pelo sangue inocente derramado injustamente.

 Cuiabá-MT, 19 de agosto de 2014.

Assinam:

Centro Burnier Fé e Justiça -  CBFJ

Centro de Direitos Humanos Dom Máximo Biennès

Centro de Direitos Humanos Henrique Trindade – CDHHT

Comissão Pastoral da Terra – CPT MT

Conselho Indigenista Missionário - CIMI

Fórum de Direitos Humanos e da Terra Mato Grosso - FDHT

Fórum Mato-grossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento - FORMAD

Federação de órgãos pra Assistência Social e Educacional - Programa Mato Grosso – FASE

Grupo de Trabalho de Mobilização Social (GTMS-MT)

Grupo Pesquisador em Educação Ambiental, Comunicação e Arte - GEPEA

Instituto Caracol – IC

Instituto Gaia - IG

Movimento RUA - Juventude Anticapitalista

Movimento dos Trabalhadores Acampados e Assentados - MTA

Movimento 13 de Outubro

Movimento dos Sem Terras - MST

Movimento dos Trabalhadores sem Terra - MTS

Movimento UNITÁRIO do Estado de Mato Grosso – Por Terra, Território e Dignidade!

Rede Mato-grossense de Educação Ambiental – Remtea

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Como foi o CONAD do ano passado

Professores de todo o país se reúnem em Aracaju (SE) no 59º Conad do ANDES-SN

                                     
                                                         
Sob o tema “Luta em defesa da educação: autonomia da universidade, 10% do PIB exclusivamente para a educação pública”, evento nacional atualizará plano de lutas e realizará posse da nova diretoria do Sindicato Nacional

Cerca de 250 docentes, de todas as regiões do país, são esperados no 59º Conselho do ANDES-SN – Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior -, que será realizado em Aracaju (SE) entre os dias 21 e 24 de agosto. Esta é a terceira vez que Sergipe sedia o Conad.

Além de marcar a posse da nova Diretoria que estará à frente do ANDES-SN nos próximos dois anos, o 59º Conad tem como objetivo atualizar o plano de lutas do Sindicato Nacional aprovado para 2014, a partir do tema central “Luta em defesa da educação: autonomia da universidade, 10% do PIB exclusivamente para a educação pública”, e exercer o papel de conselho fiscal.

A presidente do ANDES-SN, Marinalva Oliveira, afirma que o Sindicato Nacional colocou, no centro de sua pauta, 2014 como o ano da educação, para contrapor às políticas impostas pelo governo federal e, em especial, ao Plano Nacional de Educação (PNE) aprovado recentemente.

“A expectativa é que, diante deste acirramento dos ataques à educação pública e criminalização dos movimentos sociais, saiamos com uma agenda de lutas tendo os professores como protagonistas deste processo e a universidade como local de resistência, transformando-a em avanço democrático”, ressalta.

Entre as pautas que serão discutidas no 59º Conad, está a luta pela aplicação imediata dos 10% do PIB exclusivamente para a educação pública, carreira docente, contra a privatização dos Hospitais Universitários por meio da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e contra o Fundo de Pensão para os servidores públicos (Funpresp), além do enfrentamento à privatização do sistema de aposentadoria e à criminalização dos movimentos sociais e sindicais.(Com o Andes)


CTB prepara 1º Encontro Nacional de Aposentados e Pensionistas

                                                               

A secretaria de Previdência, Aposentados e Pensionistas da Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB) realizou, na manhã de sexta-feira (15), uma reunião para encaminhar os preparativos para a realização de seu 1º Encontro de Aposentados e Pensionistas.

O Encontro, previsto para acontecer no primeiro semestre de 2015, pretende dar o pontapé inicial para a criação do Sindicato Nacional, que deve aprofundar as discussões acerca de temas prioritários para o segmento, como o fim do fator previdenciário e a implantação de uma política de valorização das aposentadorias, bandeiras defendidas pela CTB desde sua fundação.

Na reunião na sede da entidade, ficou estabelecida uma Comissão Provisória (foto), composta pelos dirigentes Pascoal Carneiro (secretário de Previdência, Aposentados e Pensionistas), José Bitelli (Eletricitários), Uriel Villas Boas (Fitmetal) e Aroldo Divino dos Santos (assessor da secretaria), que dará todo o suporte aos estados e acompanhará os encontros regionais.

Para fazer um raio-x do segmento e organizar a etapa nacional, as estaduais da CTB devem promover encontros regionais, a partir da segunda quinzena do mês de novembro, fazendo um levantamento das associações, departamentos ou secretárias de aposentados nos sindicatos filiados. “O objetivo é mapear o que acontece no Brasil e qual a situação nas regiões”, destacou Uriel Villas Boas.

Pascoal Carneiro revela que para fazer essa discussão também serão convidados os Sindicatos Nacionais das Centrais Sindicais. “O objetivo é avançar com a discussão dessa pauta que está parada desde o ano passado, após reunião com o ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves;  e com o secretário-geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Ambos se comprometeram a encaminhar as reivindicações mas até agora nada”, afirma o sindicalista.

Em dezembro de 2013, as centrais e a Cobap (Confederação nacional dos Aposentados) apresentaram uma pauta de 23 pontos para o ministro da Previdência . Dessa lista, dez itens foram destacados para uma análise do Grupo de Trabalho montado com os aposentados. No entanto, segundo Pascoal Carneiro, o trabalho do GT está parado. “Nosso objetivo é avançar com essa pauta e a discussão do GT, que está parada em Brasília”, disse.

Pascoal lembra ainda que a Comissão criada é provisória e estará à disposição para orientações, esclarecimentos e acompanhamento dos encontros nos estados, bem como a secretaria de Previdência, Aposentados e Pensionistas da CTB. (Com o Portal CTB)


Dia 29 a reunião dos metalúrgicos de BH e Contagem com a Federação das Indústrias



Assembleia do SINDADOS dia 21 em Uberlândia às sete da noite

                                                  
No dia 21 de agosto de 2014, a diretoria do SINDADOS/MG estará em Uberlândia para discutir com os trabalhadores a nossa campanha salarial, sendo que um dos pontos mais importantes será a redução da jornada de trabalho que está na pauta de reivincação deste ano.

 A reunião será feita na UFU (Campus Santa Mônica, no Auditório 5 S (fica em frente à biblioteca), às 19h. É muito importante a participação dos trabalhadores para encaminharmos a luta na Cidade e região. 

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Demissões em massa no Rio


                                           

Diante das demissões em massa no Portal Terra e na Rede CNT, a diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro oficiou as empresas convocando uma reunião com as respectivas direções. Também está encaminhando com o departamento jurídico as medidas cabíveis para defender o direito dos jornalistas e da sociedade. Pela legislação vigente, uma emissora de TV, cuja concessão é pública, não pode extinguir o setor de jornalismo.