segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Bancários querem 12,5% de reajuste salarial. Veja a pauta de reivindicações

                                                                                         
                                                                          Fotos: Maurício Morais - SEEB-SP

O Comando Nacional dos Bancários entregou à Fenaban, nesta segunda-feira,11 de agosto, em São Paulo, a pauta de reivindicações da Campanha 2014, aprovada pela 16ª Conferência Nacional dos Bancários. O Sindicato foi representado pela sua presidente, Eliana Brasil, que integra o Comando Nacional. A primeira rodada de negociações com os bancos já foi marcada para os dias 19 e 20 de agosto, sobre o tema Saúde e Condições de Trabalho.

Em seguida, também na sede da Fenaban, o Comando Nacional entregou a pauta específica de reivindicações dos empregados à direção da CAIXA, assim como a minuta específica dos funcionários à direção do Banco do Brasil, com a presença do diretor do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa do BB, Wagner Nascimento.

A Campanha Nacional dos Bancários deste ano tem como eixos centrais o reajuste de 12,5%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 2.979,25 em junho), PLR maior, mais empregos, fim da terceirização, combate às metas abusivas e ao assédio moral, segurança contra assaltos e sequestros, igualdade de oportunidades, dentre outras demandas.

Na pauta específica da CAIXA, que foi aprovada no 30º Conecef, constam questões como a luta por  mais contratações, o fim da extrapolação da jornada de trabalho e do assédio moral, extinção do registro de horas negativas no Sipon, isonomia de direitos, melhorias no Saúde Caixa, mais democracia na gestão da Funcef e mais segurança nas unidades de trabalho.

Já a pauta específica do Banco do Brasil, aprovada no 25º Congresso Nacional dos Funcionários, trata de temas como a luta pelo PCR, mais contratações e melhores condições de trabalho, fim do assédio moral, melhorias na Cassi, fim do voto de minerva no Conselho Deliberativo da Previ, entre outros.

A presidente do Sindicato, Eliana Brasil, destacou que a participação de bancárias e bancários é fundamental para a construção de mais uma campanha vitoriosa. "Entregamos a pauta aos bancos e iniciaremos nossas negociações nos dias 19 e 20 de agosto. 

Na primeira mesa, trataremos da questão da saúde e das condições de trabalho, que estão acima de qualquer coisa. Exigimos o fim das pressões, do assédio moral, respeito à jornada trabalho e valorização de bancárias e bancários. 

Daí, a importância de fortalecermos desde já a nossa mobilização, pois somos conscientes de que, para garantir e ampliar conquistas, precisaremos de toda a nossa garra e determinação" , afirmou.

Confira as principais reivindicações da minuta da Campanha Nacional 2014:

> Reajuste salarial de 12,5%.
> PLR: três salários mais R$ 6.247.
> Piso: R$ 2.979,25 (salário mínimo do Dieese em valores de junho).
> Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.
> Emprego: fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, proibição às dispensas imotivadas, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PL 4330 na Câmara Federal, do PLS 087 no Senado e do julgamento de Recurso Extraordinário com Repercussão Geral no STF.
> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.
> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
> Prevenção contra assaltos e sequestros: cumprimento da Lei 7.102/83 que exige plano de segurança em agências e PABs, garantindo pelo menos dois vigilantes durante todo o horário de funcionamento dos bancos; instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento das agências; e fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.
> Igualdade de oportunidades para todos, pondo fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

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