segunda-feira, 30 de junho de 2014

Programação cultural da Casa do Jornalista na Copa

                                                              

Projeto BH Press House traz um centro de convivência para profissionais da imprensa e para o público geral durante o mundial; Festival Conexão, DJs, café cultural, debates, lançamentos de livros e exposições estão incluídos. A entrada é gratuita.

Um local para convivência de jornalistas, turistas e o público geral, do Brasil e do exterior, durante a Copa do Mundo em BH. Essa é a proposta da Casa do Jornalista, sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, com o projeto BH Press House, inaugurado no dia 18 de junho, com o lançamento da exposição “Show de Bola: A fotografia mineira no futebol” e os sons da DJ Palomita (música brasileira e contemporânea).

A casa terá programação cultural diária gratuita, até o fim do mundial, com shows musicais, DJs, exposição de charges, fotos, café cultural, ciclo de debates, lançamentos de livros, atos públicos e iniciativas de integração para a imprensa e a população. A casa é também um dos palcos do Festival Conexão 2014, a maior e mais extensa iniciativa cultural da Belo Horizonte durante a Copa do Mundo.

A Casa do Jornalista fica na Avenida Álvares Cabral, 400 e, durante a Copa do Mundo, funciona de segunda a sábado, das 9h às 23h. Mais informações: (31) 8388.0819 / (31) 9792.0189.

O projeto BH Press House é uma iniciativa do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, com patrocínio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineiração (CBMM), apoio da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, por meio da Empresa Municipal de Turismo (Belotur) e do Festival Conexão. 

1/7 -  19h: Dj Naroca (música brasileira e mundial) 

2/7 -  19h: Dj Claudão Pilha (surf music, rock, indie) 

3/7 -  19h: Dj Geo Cardoso (Baianas Ozadas e música negra) 

4/7 -  17h: Jogo: Quartas de Final

        19h: Dj Belino Bel (samba-rock e MPB) 

5/7 -  11h: Bicicletada: passeio ciclo-turistico na região central de BH

         19h: Dj Anônimo (sambacana groove, balanço)

7/7 - 19h: Debate

         21h: Dj Cubanito (música latina, africana e cubana)

8/7 - 17h: Jogo: Semifinal

        19h: Dj Carou Araujo (música brasileira)  

9/7 - 20h: Show Festival Conexão, com Leonardo Marques 

10/7 - 20h: Show Festival Conexão, com Thales Silva 

11/7 - 20h: Show Festival Conexão, com Fil and The Guitar Gun (SP)  

12/7 - 19h: Dj Aida (rock, pop e soul)

13/7 - 16h: Jogo: Final 

Empregada advertida por excesso de idas ao banheiro receberá dano moral

                                                 
A Oitava Turma do Tribunal Superior do Trabalho acolheu recurso de uma operadora de telemarketing que tinha o uso do banheiro restringido pela empregadora, com possibilidade de ser advertida na frente dos colegas caso desobedecesse à regra dos cinco minutos para ir ao toalete. A Turma enxergou violação à dignidade e integridade da trabalhadora e impôs à AEC Centro de Contatos o dever de indenizá-la por danos morais no valor de R$ 5 mil.

Na reclamação trabalhista, a empresa negou que houvesse controle rígido e afirmou que a empregada tinha total liberdade, tanto no decorrer da jornada quando nos intervalos, para usar o banheiro e beber água. 

A 1ª Vara do Trabalho de Campina Grande (PB) indeferiu o pedido por entender que o controle das idas ao banheiro surgiu da necessidade de cortar abusos cometidos por alguns empregados, não se revelando tolhimento da dignidade da pessoa humana ou ato ilícito.

A trabalhadora recorreu da decisão, mas o Tribunal Regional do Trabalho da 13ª Região (PB) não enxergou indícios de que a conduta da empregadora tenha repercutido de modo a merecer compensação.

Mais uma vez a empregada recorreu, desta vez ao TST, onde o desfecho foi outro. Para a Oitava Turma, estando caracterizada a restrição ao uso do banheiro, em detrimento das necessidades fisiológicas , inclusive com advertência em caso de desobediência, a trabalhadora tem direito à indenização por dano moral.

No entendimento da relatora, ministra Dora Maria da Costa, é desnecessária, neste caso, a prova de dano efetivo sobre a esfera extrapatrimonial da trabalhadora, pois o dano moral prescinde de comprovação, decorrendo do próprio ato lesivo praticado. A decisão foi unânime. (Com a Contraf)

STJ intima governo a negociar com Servidores Públicos Federais em greve

                                                                   

Após a judicialização de várias greves de Servidores Públicos Federais, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reviu a decisão sobre corte de ponto e abusividade dos movimentos paredistas dos técnico-administrativos das Universidades Federais e dos servidores da Cultura. 

O STJ acolheu os embargos das entidades e está indicando a necessidade de abertura de negociação entre governo e entidades dos trabalhadores. O Tribunal estabeleceu prazo até segunda-feira (30) para que o Executivo apresente respostas oficiais às pautas das categorias.

Nas duas decisões, o Ministro do STJ Napoleão Nunes Maia Filho intima o Ministério do Planejamento a realizar uma negociação produtiva com os servidores e impediu o corte nos salários e o lançamento de falta injustificada na folha de ponto dos dias parados. Caso a decisão não seja cumprida, a liminar do início do mês será revogada, dando condições legais aos servidores quanto à retomada das greves.

(*)Com informações e charge do Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais de Educação Básica Profissional e Tecnológica) 

Metroviários de São Paulo ganham solidariedade na luta por readmissão de demitidos

                                               


Metroviários de São Paulo  realizarão ato com MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem -Teto e com trabalhadores rurais no próximo dia 3 para reivindicar volta dos funcionários demitidos após greve. Sindicato fará campanha para colher doações e pagar salários dos demitidos.

Os metroviários de São Paulo mantêm mobilização para pressionar a Companhia do Metropolitano (Metrô) a readmitir os 42 funcionários dispensados no último dia 9, após a paralisação de cinco dias, iniciada em 5 de junho, ter sido julgada abusiva pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região. A categoria decidiu ontem (25), em assembleia, que realizará atos, shows com artistas que apoiam a causa e campanhas públicas para arrecadar fundos para pagar os salários dos demitidos.

O primeiro ato está marcado para a próxima quinta-feira (3), às 9h, com concentração no Largo da Batata, na zona oeste da capital paulista. A manifestação terá apoio do Movimento dos Trabalhadores se- Teto (MTST) e de trabalhadores rurais ligados ao antigo líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) José Rainha e terá como mote "Terra, Moradia e Transporte".

Ainda no dia 3, ocorrerá um segundo ato, à noite, que reunirá intelectuais e juristas para discutir a demissão dos metroviários no Largo do São Francisco, na região central. O horário ainda será definido. Além disso, os metroviários aprovaram que colarão um adesivo em seus uniformes reivindicando a readmissão dos 42 demitidos, escrito em português, inglês e espanhol.


sábado, 28 de junho de 2014

A quem interessa a privatização dos gasodutos da Petrobrás?

                                                                                                  

Artigo do petroleiro Emanuel Cancella  (*)
questiona matéria manipulatória da grande mídia sobre o transporte de gás no país e mostra que por trás desse discurso está o objetivo de abrir caminho para a privatização do setor


A manchete de O Globo de 17 de junho, “Oferta de gás crescerá 68%, mas faltam gasodutos” é tendenciosa, leviana, neoliberal, e com o intuito claro de favorecer a iniciativa privada. Aliás, a mídia sempre apoiou as privatizações. O crescimento de 68% na oferta do gás é uma situação criada pela própria Petrobrás. Foi ela própria que desenvolveu tecnologia inédita permitindo a descoberta do pré-sal, o que multiplicou por cinco nossas reservas de petróleo e gás, propiciando esse aumento de oferta.

Vejam nossos aeroportos, quando o número de passageiros aumenta geometricamente e potencial de rentabilidade também, os aeroportos são entregues à iniciativa privada. O Estado constrói rodovias, ferrovias e o metrô, que em seguida são privatizados. Sem contar luz, telefone, portos e barcas, que depois de todo o sistema montado, o controle foi para mãos da iniciativa privada. Antes da entrega há uma campanha sistemática, na grande mídia, como agora com os dutos, desvalorizando o serviço estatizado, o que facilita a entrega. Normalmente esses serviços entregues passaram a ser de qualidade pífia, mas as tarifas cobradas são astronômicas.

No caso dos gasodutos, a Petrobrás que, além de suprir o mercado brasileiro de todos os derivados de petróleo nos seus 60 anos, construiu também uma malha de nove mil quilômetros, que corta o Brasil de norte a sul, de leste a oeste. Aliás, a própria estatal construiu o gasoduto Brasil Bolívia para trazer para o Brasil o gás da Bolívia.

O consumo do gás natural liquefeito de petróleo no Brasil se expandiu e a tendência é ainda aumentar exponencialmente. É preciso que a sociedade saiba que os gasodutos da Petrobrás foram construídos com dinheiro público. E o transporte de gás e derivados de petróleo através do duto é um dos negócios mais lucrativos da indústria do petróleo. Agora cabe a companhia construir as ramificações nos dutos existentes, o que vai permitir a chegada do gás natural a todas às cidades brasileiras.

Com a quebra do monopólio estatal do petróleo, as empresas privadas passaram a comercializar o gás nos estados, o que já é uma afronta aos interesses da sociedade, pois elas recebem o gás da Petrobrás pronto para o consumo. Já entregamos o gás que representa os ovos de ouro a essas empresas, agora vamos entregar os dutos, que são a galinha dos ovos de ouro?

(*) Emanuel Cancella é técnico da Petrobrás, Secretário Geral do Sindipetro-RJ e da Federação Nacional dos Petroleiros (FNP)

Centrais ganham espaço na Câmara para analisar projetos de interesse dos trabalhadores

                                                               
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, presidida pelo deputado Vicente Candido (PT-SP), instala na próxima quarta-feira (2) uma subcomissão voltada especificamente à análise de projetos de interesse da classe trabalhadora.

A partir de um levantamento feito pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e Diap (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), com apoio das centrais sindicais, constatou-se a existência de cerca de 180 matérias relacionadas à classe trabalhadora que tramitam na CCJ.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Greve geral dos trabalhadores no ensino do Estado -Assembleia dia 4 de julho


Campanha internacional contra demissões no Santander

                                                   
A UNI Américas Finanças, braço do sindicato global que representa três milhões de trabalhadores em bancos e seguros de todo mundo, lança nesta sexta-feira (27) uma campanha internacional contra as demissões do Santander no Brasil.

Uma nova edição do jornal Rede Global Bancária está sendo distribuída pelos sindicatos aos funcionários do banco espanhol, durante manifestações em todo o Brasil, fortalecendo a mobilização dos bancários brasileiros em defesa do emprego. Haverá também atividades em outros países.

A campanha foi definida pela Rede Sindical do Santander, durante a 10ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais dos Bancos Internacionais, realizada nos dia 5 e 6 de junho, em Lima, capital do Peru.

Solidariedade internacional

A reunião foi promovida pela UNI Américas Finanças e Comitê de Finanças da Coordenadora das Centrais Sindicais do Cone Sul (CCSCS), com o apoio de sindicatos peruanos. Estiveram presentes dirigentes sindicais do Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e México, além de representantes das Comisiones Obreras (CCOO) e da UGT, as duas principais centrais sindicais da Espanha.

"Todos ficaram profundamente indignados diante da gestão equivocada do banco no Brasil e decidiram promover uma campanha internacional contra as demissões", afirma o secretário de Relações Internacionais da Contraf-CUT, Mário Raia. "Os trabalhadores brasileiros não podem ser tratados como se fossem de segunda categoria", destaca.

"O objetivo da campanha é aumentar a pressão para que o Santander pare o processo de dispensas, corte de empregos e fechamento de agências. Em nenhum outro país das Américas, o banco está desempregando trabalhadores como no Brasil, mesmo obtendo aqui 20% do lucro mundial", explica o secretário de Imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

Além de manifestações e protestos, a campanha também está nas redes sociais (Twitter, Facebook, Instagram), onde estão sendo usadas duas hashtags: #SantanderBastadeDemissões e #SantanderBastadeDespidosEnBrasil. A primeira destaca as atividades no Brasil e a segundo, no mundo. 

A Rede Sindical do Santander decidiu também reforçar a luta pelo emprego e pela melhoria das condições de trabalho nas Américas. 

Demissões injustificáveis

Apesar do lucro de R$ 1,428 bilhão no primeiro trimestre de 2014, o banco espanhol cortou 4.833 empregos entre março de 2013 e março de 2014, sendo 970 nos primeiros três meses do ano, o que é injustificável. 

"Enquanto paga bônus milionários para um punhado de altos executivos, os bancários e as bancárias que permanecem no emprego estão sobrecarregados, submetidos a metas abusivas e ao assédio moral, trabalhando no limite, estressados e adoecidos, e recebem um dos menores salários da categoria, o que revela falta de respeito e valorização para quem mais contribui para produzir os lucros estrondosos do banco", afirma a secretária de Mulheres da Contraf-CUT, Deise Recoaro. 

Cadê a reunião, Zabalza?

O presidente do Santander Brasil, Jesús Zabalza, ainda não marcou uma reunião com as entidades sindicais, após duas cartas encaminhadas em maio. Em resposta enviada no dia 6 de junho, ele disse que "em função de compromissos já assumidos, inclusive fora do País e que me impossibilitam de recebê-los com a urgência requerida, solicitarei à Vice-Presidência Executiva Sênior que viabilize uma agenda futura para que a reunião ocorra oportunamente". 

Passados mais de 20 dias, Zabalza permanece em silêncio, mas se encontra no País, tendo inaugurado na segunda-feira (23) o novo data-center do Santander em Campinas (SP). Nova carta para ele foi remetida nesta semana. 

A falta de diálogo é também um descaso aos cerca de 25 mil clientes insatisfeitos que assinaram cartas ao presidente do Santander, onde se solidarizam com a luta pelo fim das demissões e querem redução de tarifas e mais contratações de funcionários. As correspondências foram entregues para a diretora de Recursos Humanos, Vanessa Lobato.

"Queremos mostrar para Zabalza que é preciso mudar esse modelo de gestão baseado no corte de despesas", enfatiza a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, Maria Rosani. "O caminho para crescer no Brasil não é reduzir custos, mas parar as demissões, fazer contratações, melhorar as condições de trabalho e o atendimento aos clientes, ampliar o crédito, baixar juros e tarifas, e investir no desenvolvimento econômico e social do País", destaca.  (Com a Contraf)


quinta-feira, 26 de junho de 2014

Zaika dos Santos na Casa do Jornalista

                                                   

A cantora mineira Zaika dos Santos apresenta nesta quinta-feira 26/6/14, a partir das 20h, seu CD "Adnkira: O símbolo sonoro", na Casa do Jornalista (Avenida Álvares Cabral, 400, Centro). O show faz parte do Festival Conexão e da programação do projeto BH Press House.

Recentemente lançado, o CD de Zaika dos Santos é composto de músicas que dialogam com estéticas ancestrais e com o repertório popular. Brincando com a semiótica, a artista mistura música eletrônica e linguagens influenciadas pela simbologia africana Adnkira, a resistência cultural das comunidades de periferia e a defesa das tradições de matrizes africanas. 

BH tem Frente Parlamentar em Defesa do Comerciário

                                         


Lançada na Câmara Municipal de Belo Horizonte a Frente Parlamentar em Defesa do Comerciário (FPC), dia 7 de abril. Segundo o vereador Juliano Lopes (SDD), presidente da Frente Municipal, a iniciativa visa fortalecer o comércio da capital mineira e discutir os interesses dos comerciários e comerciantes, como ambiente de trabalho, mobilidade urbana e meio ambiente. 

Com previsão de reuniões mensais e audiências públicas para melhor discussão das questões, a Frente será um Fórum permanente. “Vamos representar os mais de 200 mil comerciários de Belo Horizonte e região acompanhando de perto os interesses da categoria”, disse o vereador. 

Com a instalação da Frente Municipal, o Sindicato dos Empregados no Comércio de BH e região, a Federação dos Empregados no Comércio e Congêneres do Estado de Minas Gerais e a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio – CNTC, dão um passo importante no cumprimento da Pauta Mínima de Trabalho estabelecida pela Frente nacional.

    O diretor do SECBHRM, João Pedro Periard, avalia com otimismo a criação da Frente Municipal e destaca que a ação do Sindicato já atestou melhorias para a categoria quanto a registro profissional em carteira, ambiente de trabalho adequado, banheiros higienizados, armários, refeitórios e alimentação do trabalhador. 

“É necessário também avançar em questões como a jornada de trabalho, uniformes, creches para os filhos das mães comerciárias e, sobretudo, a terceirização, que elimina direitos mínimos do trabalhador”, disse o sindicalista. No dia 8 de novembro de 2013, foi lançada na Assembléia Legislativa de Minas Gerais a Frente Parlamentar em Defesa dos Comerciários, com a adesão de 60 parlamentares e coordenada pelo deputado estadual Anselmo José Domingos (PTC).

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Centrais sindicais poderão ter horário gratuito no Rádio e na TV

                                       

As centrais sindicais terão horário gratuito nas emissoras de rádio e TV para discutir matérias de interesse de seus representados; transmitir mensagens sobre a atuação da associação sindical e divulgar a posição da associação em relação a temas político-comunitários. A Comissão de Trabalho da Câmara aprovou proposta que assegura às centrais sindicais 10 minutos semanais de transmissão gratuita em emissoras rádio e televisão.

Discurso do Secretário Geral da FSM, George Mavrikos, diante da plenária da 103º CIT – Conferência Internacional do Trabalho

                                     
     
“Em nome da Federação Sindical Mundial, representando hoje 90 milhões de trabalhadores em 120 países do mundo, consideramos que a situação da classe trabalhadora a nível global está piorando constantemente”, disse George Mavrikos, Secretário Geral da FSM diante da plenária da 103ª CIT.

A profunda e prolongada crise do sistema capitalista gera pobreza, desemprego e sofrimento para os trabalhadores e imensos mananciais para os capitalistas. Estamos muito preocupados pelo aumento dos partidos neofascistas na Europa, pelo fortalecimento do racismo e da xenofobia. É dever dos sindicatos afastar os fascistas de cada setor e cada lugar de trabalho.

Ao mesmo tempo, a concorrência dentro do sistema capitalista gera guerras, conflitos, intervenções imperialistas. Vemos os resultados dessas intervenções na Líbia, Síria, Iraque, Afeganistão, Ucrânia e outros lugares.

Os imperialistas intervêm para ganhar esferas de influencia, rotas de transportes de energia, roubar os recursos naturais e econômicos que pertencem aos povos do terceiro mundo.

Esta é a situação atual. Frente a esta situação, como FSM, queremos destacar, desde a 103ª CIT, os seguintes 5 pontos:

1º Ponto: Convocamos à luta contra o desemprego. O desemprego mata os sonhos dos jovens. O desemprego é o inimigo do movimento sindical e um aliado dos capitalistas. A FSM designou o 3 de Outubro de 2014 como dia Internacional de Ação contra o desemprego. Devemos participar dessa luta com um programa e iniciativas concretas.

2º Ponto: O direito à greve está em perigo. Os governos e a burguesia têm sua própria leitura da Convenção 87. Seu objetivo é eliminar o direito à greve e impor condições que impossibilitam a organização da greve. 

É o dever de todos nós defendermos o direito à greve. A greve é uma arma única da luta de classes e, ainda mais hoje em dia, quando os ataques contra os direitos e conquistas dos trabalhadores são constantes. É um direito registrado na Convenção 87 de 1948 e nas leis nacionais. É incorreto enviar esse tema para o Tribunal Internacional da Justiça em Haya.

3º Ponto: Há um mês, no dia 13 de maio de 2014 na cidade de Soma, na Turquia, mais de 300 dos nossos irmãos perderam a vida porque a mina onde trabalhavam não tinha as condições necessárias de segurança e saúde. A sede dos patrões por lucros assassinou mais que 300 trabalhadores.

Para a FSM, a luta por medidas de saúde e segurança no trabalho é uma prioridade básica. Para o movimento sindical classista, a vida do trabalhador é o valor mais importante. Por isso que a luta por condições de segurança e saúde dos trabalhadores é uma das prioridades principais, juntamente com a luta por salários e a luta contra o desemprego.

4º Ponto: Hoje, enquanto nós estamos discutindo aqui na 103ª CIT, milhares de nossos irmãos, dos nossos colegas estão presos. Na Colômbia 9.500 lutadores estão injustamente presos. Entre eles, o dirigente da FSM Huber Ballesteros, sindicalista do setor de agroalimentos. No Paraguai, Rubén Villalba, dirigente camponês da nossa organização filiada a MOAPA está preso. Existe perseguição de sindicalistas no Cazaquistão e Malásia. 

Na Grécia os grevistas de Helliniki Halivourgia foram condenados no tribunal. No Chile, os trabalhadores continuam sofrendo com as substituições de trabalhadores em greve, sindicalistas são demitidos diariamente. 

No Peru, sindicalistas da construção civil e de outros setores são ameaçados, agredidos e assassinados. Há uns dias, os trabalhadores grevistas e suas famílias nas unidades da empresa Holcim, no Sri Lanka, foram agredidos por gangues contratadas, por expressar seu direito à greve.

Exigimos a intervenção imediata da OIT pela liberdade de Huber Ballesteros na Colômbia, Rubén Villalba no Paraguai e todos os militantes presos.

5º Ponto: Estimados amigos, o último ponto que queremos destacar é a falta de representatividade na OIT.

Hoje, a FSM tem 90 milhões de membros. Segundo a representação proporcional, deveria ter 5 lugares para membros titulares no Conselho de Administração. Estes lugares são ocupados por outros através de processos antidemocráticos e sem transparências.

Esta é uma imagem que não é boa nem para o movimento sindical e nem para a própria OIT. Continuaremos gritando. Continuaremos lutando por representatividade, transparência e democracia até o final. Nós apresentamos por escrito e verbalmente nossas propostas concretas para o Diretor Geral. Estamos abertos e preparados para uma solução verdadeira e justa. Pedimos o apoio de todos para este esforço que no próximo período passará por outras formas.

Finalmente, desde esse lugar, enviamos uma mensagem internacionalista para o heróico povo Palestino, para o povo Cubano, para os povos da Venezuela, Bolívia, Equador, Líbano e todos os povos e dizemos que estaremos ao seu lado com um espírito fraternal e internacionalista.

Afirmamos aos trabalhadores de Portugal e Grécia que continuaremos ao seu lado em suas diversas lutas contra a austeridade, a Troika, o FMI e a EU."

Concurso para escolha de Logomarca Comemorativa dos 60 anos do DIEESE

                                                 

A Direção Sindical Nacional do DIEESE, reunida em junho, decidiu abrir um concurso para selecionar a logomarca comemorativa dos 60 anos da instituição, que serão completados em dezembro de 2015.
A logomarca vencedora passará a ser de propriedade exclusiva do DIEESE e será utilizada em todos os eventos, impressos, materiais de divulgação e papelaria, sites e outros que fizerem referência aos 60 anos.

QUEM PODE PARTICIPAR: Podem participar deste concurso dirigentes e funcionários de entidades filiadas ao DIEESE, além de prestadores de serviços dessas instituições. Não há número determinado de inscritos por entidade sócia. Cada proponente (indivíduo) poderá inscrever até três propostas de logotipo.

PRAZOS: Todos os interessados devem enviar mensagem, até 10 de julho, para imprensa@dieese.org.br, confirmando a intenção de participar. O e-mail deverá trazer ainda informações como nome completo, ocupação, entidade associada ao DIEESE onde atua, com o assunto Logo DIEESE 60 anos. O interessado receberá e-mail com aceitação da inscrição e o logotipo do DIEESE, para que possa trabalhar a proposta. As propostas deverão ser remetidas ao DIEESE até 10 de agosto. O resultado será divulgado em 05 de setembro.

PROPOSTAS: Serão aceitas propostas que utilizem apenas tipos gráficos (letras) ou tipos gráficos e símbolos. Propostas que tragam apenas símbolos apenas não serão aceitas. Os logotipos deverão ser fornecidos em versões coloridas, monocromáticas ou em escalas de cinza, em formato vetorial (.ai ou .cdr) mais versão com extensão .gif. Além de explicações sobre aplicação, deve ser fornecido também o conceito que norteou o trabalho. O proponente não deverá divulgar a proposta antes do resultado do concurso.

AVALIAÇÃO: A avaliação/seleção do logo será realizada pela Direção Executiva do DIEESE, em conjunto com a Direção Técnica da entidade.

Não será feito contato com os autores da marca pelos responsáveis pela avaliação/seleção. Eles conhecerão apenas a logomarca.

Os critérios que balizarão a escolha são a concisão, a comunicação, a aplicabilidade, a associação com o trabalho do DIEESE.

CESSÃO: O autor da proposta deverá assinar um Termo de Cessão dos Direitos Autorais para pleno uso da logomarca pelo DIEESE.

PREMIAÇÃO: O vencedor receberá uma premiação simbólica, além de ter o nome divulgado nos informativos do DIEESE, nas redes sociais e em atividades relacionadas aos 60 anos.


quarta-feira, 25 de junho de 2014

Tropa de Choque reprime com bombas de gás lacrimogêneo manifestação pacífica de trabalhadores da construção civil

                                                  
Nesta quarta-feira (25), terceiro dia da greve dos trabalhadores da Construção Civil de Fortaleza (CE), a categoria foi atacada pela polícia militar durante protesto pacífico. A manifestação teve concentração no shopping Rio Mar, seguiu rumo à Praça Portugal e já no início foi reprimida por policiais que usaram bombas, gás lacrimogêneo e bala de borracha contra os trabalhadores. A Tropa de Choque fez um cerco aos manifestantes na rua Historiador Raimundo Girão.

A mesma atitude truculenta foi cometida pelos policiais nas manifestações realizadas pelos trabalhadores nos dois primeiros dias de greve.  A categoria não se intimidou e não se intimida e prosseguiu com ato.

Reivindicações

O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Fortaleza (STICCRMF), está em luta para que os patrões retomem as negociações com a categoria. As empresas se recusam a discutir plano de saúde, segurança e melhores condições de trabalho.

A categoria mantém suas reivindicações que envolvem 15% de reajuste salarial, cesta-básica de R$ 150, plano de saúde, um acréscimo de 5% de vagas exclusivamente para mulheres nos canteiros de obras, hora-extra no trabalho aos sábados de 100%, auxílio-creche, e a criação do dia do trabalhador da construção civil.

Sindicato dos Jornalistas realiza ato em repúdio à prisão de ativista da Mídia Ninja

                                                                   
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais abrigou na tarde de terça-feira 24/6/14 um ato organizado por mais de 80 entidades que denunciou a prisão da ativista da Mídia Ninja Karinny de Magalhães em manifestação de protesto durante a Copa do Mundo em Belo Horizonte. No mesmo ato foi feita homenagem ao jornalista Flávio de Carvalho Serpa, falecido no dia anterior. 

O presidente do Sindicato, Kerison Lopes, reafirmou que um dos compromissos da diretoria recém-empossada é abrir a Casa do Jornalista para a sociedade. "Queremos que esta Casa, que durante a ditadura ficou conhecida como casa da liberdade, volte a abrigar todos os movimentos sociais", disse. "Repudiamos a ação truculenta da Polícia Militar que é também uma agressão à liberdade de expressão e aos lutadores sociais", enfatizou. 

Estiveram presentes ao ato a deputada federal Jô Moraes, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MG, William Santos, e representantes de dezenas de movimentos populares, além da ativista Karinny de Magalhães, que tem 19 anos e estava acompanhada de sua mãe. Ela  relatou sua prisão arbitrária e agressões sofridas por policiais militares, no dia 12 de junho. A ação policial foi testemunhada por cerca de 2 mil pessoas que seguiam a transmissão da Mídia Ninja. Gravações de xingamentos feitos por policiais a ela foram veiculadas na internet. 


Karinny contou que foi presa após a PM dispersar uma manifestação na Praça da Liberdade. Na delegacia, foi xingada e espancada com cassetetes e socos até desmaiar. Ela está sendo processada, mas, segundo William Santos, é vítima e não criminosa. O representante da OAB denunciou que a PM não cumpriu o que foi acordado previamente com a entidade em relação à prisão de manifestantes. A deputada Jô Moraes disse que ao tentar localizar a ativista recebeu informações falsas da polícia. 

O jornalista Felipe Castanheira, da Oposição Sindical, lembrou que, segundo levantamento da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), já ocorreram 190 agressões a jornalistas no Brasil desde maio do ano passado, quando começaram as manifestações populares de protesto.

Médicos de Betim participam de assembleia hoje às 19h


Bancos cortraram mais de três mil empregos de janeiro a maio

                                                                
Os bancos fecharam 3.283 empregos de janeiro a maio de 2014. Enquanto os bancos privados e o Banco do Brasil cortaram postos de trabalho, a Caixa Econômica Federal abriu 1.433 novas vagas no mesmo período, o que evitou um resultado ainda pior para o setor, que é o mais lucrativo do País.

O corte de empregos nos bancos contraria o movimento da economia brasileira, que gerou 543.231 novos empregos formais nos primeiros cinco meses do ano. 

Os dados constam na Pesquisa de Emprego Bancário (PEB) divulgada nesta quarta-feira (25) pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que faz o estudo em parceria com o Dieese, com base nos números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).


Conforme o estudo, além da redução de vagas, a rotatividade seguiu alta no período. Os bancos brasileiros contrataram 14.031 funcionários e desligaram 17.314.

Um total de 17 estados apresentaram saldos negativos de emprego no período. Os maiores cortes ocorreram em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, com 1.560, 422, 398 e 323 cortes, respectivamente. O estado com maior saldo positivo foi o Pará, com geração de 121 novas vagas.

"Mesmo acumulando lucros bilionários, os bancos brasileiros, sobretudo os privados, continuam eliminando postos de trabalho em 2014, a exemplo dos últimos meses de 2013, o que não tem justificativa. No ano passado, os seis maiores bancos (BB, Itaú, Bradesco, Caixa, Santander e HSBC) lucraram R$ 56,7 bilhões", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

Para ele, "banco que não gera empregos anda na contramão da economia do País, prejudica os bancários, piora o atendimento dos clientes e da população e não contribui para o crescimento com distribuição de renda".

A pesquisa mostra também que o salário médio dos admitidos pelos bancos nos primeiros cinco meses do ano foi de R$ 3.268,95 contra o salário médio de R$ 5.188,23 dos desligados. Assim, os trabalhadores que entraram nos bancos receberam valor médio equivalente a 63% da remuneração dos que saíram.

"Os bancos privados seguem praticando a rotatividade, um instrumento perverso utilizado para reduzir a massa salarial da categoria e turbinar ainda mais os lucros", aponta o presidente da Contraf-CUT. "Nos últimos dez anos, os bancários conquistaram aumentos reais consecutivos, mas esses ganhos foram corroídos pela rotatividade, travando o crescimento da renda dos bancários", denuncia.

Para Cordeiro, "os números da nova pesquisa fortalecem cada vez mais a certeza dos bancários de ampliar a luta contra as demissões e pelo fim da rotatividade, por mais contratações e contra o PL 4330 da terceirização, como forma de proteger e ampliar o emprego da categoria e da classe trabalhadora". Ele salienta que "o emprego será uma das principais demandas da Campanha Nacional dos Bancários 2014, que já está sendo organizada em todo o País".

Maior concentração de renda nos bancos

O presidente da Contraf-CUT salienta que "a pesquisa fortalece ainda a luta dos bancários por distribuição de renda". Enquanto no Brasil, os 10% mais ricos no país, segundo estudo do Dieese com base no Censo de 2010, têm renda média mensal 39 vezes maior que a dos 10% mais pobres, no sistema financeiro a concentração de renda é ainda maior. 

No Itaú, cada membro do Conselho de Administração recebeu, em média, R$ 15, 5 milhões em 2013, o que representa 318,5 vezes o que ganhou o bancário do piso salarial. No Santander, cada diretor embolsou, em média, R$ 7,7 milhões no mesmo período, o que significa 158,2 vezes o salário do caixa. E no Bradesco, que pagou, em média, R$ 13 milhões no ano para cada diretor, a diferença para o salário do caixa foi de 270 vezes.

Desta forma, para ganhar a remuneração mensal de um desses executivos, o caixa do Itaú tem que trabalhar 26,5 anos, o caixa do Santander 13 anos e o do Bradesco 22,5 anos.

"Esse profundo abismo que separa os ganhos dos altos executivos e os salários dos bancários atenta contra a justiça social e a dignidade dos trabalhadores, bem como contribui para a vergonhosa posição do Brasil entre os 10 países mais desiguais do planeta", conclui Cordeiro.


Fonte: Contraf-CUT com Dieese

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Nota da Oposição Sindical do SJPMG

                                                               


"Aparelhamento do sindicato esvazia reflexão crítica sobre a Copa do Mundo

Sem dúvidas, as “Jornadas de Junho”, que levou milhares de pessoas às ruas do Brasil, instalou um importante debate sobre as políticas públicas do país. É inegável que as manifestações deste ano não possuem o mesmo apelo popular de 2013, mas isso não significa que o uso indevido de recursos públicos, em detrimento da educação, segurança, saúde, cultura e transporte, esteja perto de acabar.

E por essa razão, mesmo com a Copa do Mundo em curso, vemos centenas de pessoas ocupando as ruas do país para denunciar a precarização dos serviços públicos e direitos da classe trabalhadora. Vai ter copa? Não vai ter copa? Como sabemos, as perguntas costumam ser mais importantes do que as próprias respostas. E este é um debate que interessa a todos nós jornalistas. Mas, infelizmente, mais uma vez, a categoria tem sua condição de sujeito da história relegado à mera condição de espectador dos fatos, em função do aparelhamento do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais.

É lamentável vermos nosso Sindicato subjugado à condição de correia de transmissão de governos e partidos, promovendo uma verdadeira Fan Fest na Casa dos Jornalistas, enquanto os companheiros de profissão cobrem as manifestações sem condições adequadas de segurança. É vergonhoso vermos uma colega ser presa, a correspondente da Mídia Ninja em Belo Horizonte, Karinny de Magalhães, e a diretoria do sindicato realizando festa para inglês ver.

Não é a primeira vez que a diretoria do Sindicato, que tem entre seus parceiros de eventos os governos municipal, estadual e federal, promove uma atividade pró-copa, como o Encontro de Jornalistas Assessores de Imprensa, em agosto passado, no qual alardeou as vantagens para a categoria com a realização dos mega eventos. Quais as vantagens os jornalistas obtiveram com a Copa do Mundo? Os salários continuam achatados e com toda a dinâmica do mundial os bancos de horas só aumentam.

Não se trata aqui de propor à categoria que assuma uma posição pró ou contra a Copa, mas de denunciar o alinhamento automático da diretoria do Sindicato dos Jornalistas de Minas com a política oficial. O mínimo que deveria ser feito, eram debates sobre os mega eventos (Copa do Mundo e Olimpíadas), as manifestações populares, o lugar do sindicato dos jornalistas e da categoria na conjuntura, e não transformar o sindicato em correia de transmissão."

quinta-feira, 19 de junho de 2014

CONTAG é convidada a integrar o Comitê Internacional de Organização do FMAT2015

                                                        

As mudanças observadas no meio rural, em âmbito mundial, estão longe das recomendações aprovadas há mais de uma década pelo Fórum Mundial sobre a Reforma Agrária (FMRA) e Conferência Internacional sobre a Reforma Agrária e Desenvolvimento Rural (CIRADR). 

Nesse sentido, encontra-se em preparação o Fórum Mundial sobre Acesso à Terra e Recursos Naturais (FMAT2015), que interage com o Ano Internacional da Agricultura Familiar, Camponesa e Indígena (AIAF/CI 2014) e o seu papel de aprofundar o debate e análise sobre as políticas públicas para o setor e a busca por melhoria no acesso dos agricultores(as) familiares à terra, água e aos recursos naturais.

A CONTAG foi convidada a integrar o Comitê Internacional de Organização (CIO) do FMAT2015, que realizará a sua primeira reunião no período de 19 e 20 de junho, na sede da FAO, em Roma, na Itália. 

O CIO é composto por cerca de vinte membros, pertencentes às três categorias de subscritores da chamada ao Fórum (organizações de agricultores e da sociedade civil, organizações governamentais nacionais e internacionais, pessoas em nome individual). O CIO irá estabelecer o programa, o calendário, a metodologia e o plano financeiro do FMAT2015.

O presidente da CONTAG, Alberto Broch, e o vice-presidente e secretário de Relações Internacionais, Willian Clementino, participarão deste encontro representando a CONTAG e a Coordenação de Organizações de Produtores Familiares do Mercosul Ampliado (COPROFAM).


Em preparo a 16ª Conferência Nacional dos Bancários marcada para Atibaia

                                                           
A 16ª Conferência Nacional dos Bancários, que definirá a estratégia e a pauta de reivindicações da Campanha de 2014, será realizada entre os dias 25 e 27 de julho, em Atibaia, interior de São Paulo. Participarão do encontro 635 delegados e delegadas eleitos em todo o país, além de 61 observadores.

"É o maior evento nacional dos bancários, que vai coroar todo um processo democrático e participativo de organização da Campanha 2014 em todo país, hoje um modelo e referência para as demais categorias de trabalhadores. Somos desafiados, frente à conjuntura que atravessamos, a realizar uma campanha com ousadia, unidade e mobilização, a fim de buscar novos avanços e conquistas", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf.

Os grandes temas em discussão

A Contraf-CUT e o Comando Nacional dos Bancários estão discutindo os últimos detalhes da programação da 16ª Conferência Nacional, que terá a participação de especialistas externos para discutir os grandes temas deste ano. Os temas serão aprofundados em reuniões de grupo na tarde do sábado 26, da seguinte maneira:

Grupo 1 - Emprego (Corte de postos de trabalho/Rotatividade/Terceirização)

Grupo 2 - Reestruturação Produtiva no Sistema Financeiro (Banco do Futuro/Correspondentes Bancários/Bancos pelo celular)

Grupo 3 - Remuneração (Aumento real/PCS/Piso salarial/PLR)

Grupo 4 - Saúde e Condições de Trabalho (Metas/Assédio moral/Segurança Bancária)

Todos os quatro grupos discutirão estratégia da campanha.

Além da pauta de reivindicações a ser apresentada aos bancos, a 16ª Conferência também terá painéis para debater temas importantes da conjuntura nacional, como a reforma política e a democracia no Brasil.

Conferências regionais e consulta aos bancários

Também serão apresentados na 16ª Conferência Nacional a proposta de mídia nacional, que está sendo discutida pela Contraf-CUT, federações e sindicatos, e o resultado da consulta nacional à categoria bancária, que está sendo conduzida pelos sindicatos em suas bases.

A Contraf-CUT está orientando as federações a realizarem as conferências regionais ou estaduais até o dia 20 de julho, com a recomendação de que seja contemplada a cota de gênero em 30% na eleição dos delegados para participação da 16ª Conferência Nacional. 

Localização e transporte

A 16ª Conferência Nacional acontecerá no Hotel Bourboun Atibaia, no Km 37,5 da Rodovia Fernão Dias, no município de Atibaia, próximo a São Paulo. A Contraf-CUT disponibilizará transporte do aeroporto de Guarulhos e da Quadra dos Bancários de São Paulo para o hotel. 

A programação completa da 16ª Conferência será divulgada pela Contraf-CUT assim que for aprovada pelo Comando Nacional.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Rede Brasil Sul -Zero Hora Editora Jornalística condenada a conceder intervalo para repouso ou alimentação

                                                                           
A Justiça condenou a RBS - Zero Hora Editora Jornalística, afiliada da Rede Globo no âmbito do Estado de Santa Catarina, a pagar indenização por danos morais coletivos, no valor de R$ 1,5 milhão. A sentença é favorável à Ação Civil Pública do Ministério Público do Trabalho ajuizada pela procuradora Dulce Maris Galle, em decorrência de várias irregularidades trabalhistas. Entre elas o excesso de jornada e a não observância das folgas aos seus funcionários de acordo com a lei.

Além da indenização, a decisão do juiz Paulo André Cardoso Botto Jacon, da 6ª Vara do Trabalho de Florianópolis, obriga a empresa a conceder intervalo para repouso ou alimentação de, no mínimo 1 hora e, no máximo, 2 horas, em qualquer trabalho contínuo cuja duração exceda de 6 horas, e intervalo de 15 minutos, quando a duração do trabalho ultrapassar de 4 horas e não exceder de 6 horas.

Terá o grupo, também, que se abster de manter empregado trabalhando durante o período destinado ao repouso ou alimentação; abster-se de prorrogar a jornada normal de trabalho, além do limite de 2 horas diárias, salvo comprovação de cumprimento das exceções legais e abster-se de exigir, tolerar ou permitir a prestação de serviço por mais de 06 (seis) dias consecutivos, de modo a assegurar ao empregado ao menos um dia de descanso após o sexto trabalhado. A multa diária é de R$ 500 mil para cada uma das obrigações acima descumprida.

A denúncia chegou ao MPT em 2009 e após a instauração do inquérito foram comprovadas as irregularidades de jornada. Por mais de uma vez foi proposta a assinatura de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) para a empresa corrigir as falhas trabalhistas apontadas. Com a recusa, coube ao MPT o ajuizar a ação civil, agora sentenciada pela justiça. Da decisão cabe recurso. (Com a Contraf)

Um sério diagnóstico da situação da saúde no campo

                                                 
Um trabalho conjunto da Ouvidoria Geral do SUS (Doges) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) ouviu 339 pessoas nos estados de Pernambuco, Espírito Santo, Amazonas, Paraná e Mato Grosso do Sul sobre condições de vida e saúde. O relatório final está no relatório Escuta Itinerante:acesso dos povos do Campo e da Floresta ao SUS.

A Ouvidoria Itinerante vai até os territórios com o objetivo de facilitar o acesso dos cidadãos aos canais de participação do SUS. Depois, leva questões aos setores do Ministério da Saúde responsáveis por ela.

Para Jose Wilson Gonçalves, Secretário de Políticas Sociais da Contag, a importância da escuta está na síntese de informações, que são transformadas em dados e proporcionam  instrumentos para o diálogo e cobranças ao poder público. 

“Uma coisa é saber que as coisas acontecem, outra é ouvir das próprias pessoas do jeito que eles viveram e as dificuldades que ainda tem de acesso à saúde”, diz. “O produto desse trabalho nos dá elementos para conduzir ação do movimento sindical e para questionar o governo, a partir da escuta ele precisa buscar formas de dar resposta”, avalia. Ele destaca temas como saúde da mulher e da terceira idade, além da questão dos agrotóxicos.

O vídeo e o relatório são usados também como recursos pedagógicos nas atividades de formação na área da saúde. “É um excelente instrumento para dar o pontapé inicial de grande debate”, avalia. O vídeo pode ser acessado aqui.

Acesso é difícil, mas população quer SUS fortalecido

Falta de informações, dificuldade de acesso e atendimento desumanizado foram alguns dos principais problemas encontrados. Apesar disso, a percepção geral sobre o SUS é boa: avaliando a sua própria condição de saúde, atribuindo uma nota entre 0 e 5, a maioria dos entrevistados, ou seja, 86,06% atribuiu nota entre 3 e 5, bem como 8,84% atribuiu nota entre 0 e 2, sendo 4 a nota mais mencionada, 36,87%. O relatório conclui que a população do campo e floresta reivindica o fortalecimento do Sistema Único de Saúde, e não sua substituição ou superação.

A pesquisa preocupou-se também com os espaços de participação no SUS. Diz o relatório que “com a execução do projeto, ficou evidente a carência de informações, a falta de apropriação de espaços para que o cidadão possa dialogar com a gestão, garantindo seus direitos frente às políticas públicas. A partir dessa realidade, a própria comunidade percebeu a necessidade da criação e fortalecimento de espaços que proporcionem a participação e o controle social de maneira efetiva.”

Principais questões

O relatório destaca como principais questões, entre outras:

 Acesso geográfico – dificuldade de deslocamento até as unidades de saúde;

 Saneamento básico deficiente;

 Faltas de especialistas médicos;

 Atendimento odontológico deficiente, incluindo também a falta de ações de promoção e prevenção odontológica junto à comunidade rural;

 Necessidade de um atendimento mais respeitoso e qualificado por parte da categoria médica e de enfermagem;

 Descumprimento da carga-horária por profissionais médicos;

 Profissionais de saúde desqualificados prestando atendimento à comunidade;

 Desvalorização dos profissionais de saúde pela própria gestão;

 Rede básica de saúde desestruturada nos municípios interioranos;

 Falta de materiais básicos, como luvas, seringas, material para curativo,

material para realização do exame preventivo, entre muitos outros;

 Demora na realização e entrega de exames laboratoriais e de imagem;

 Relatadas situações de desrespeito, por parte da gestão municipal de saúde, em relação ao Conselho Municipal de Saúde, aos conselheiros e suas atribuições;

 Alta concentração de assistência em saúde em unidades de atendimentos de urgência e emergência, pincipalmente em Pronto Socorro e UPA;

 A necessidade do Ministério da Saúde qualificar os “gerentes dos recursos” nas diferentes esferas governamentais;

 Presença de equipes incompletas na Estratégia Saúde da Família;

 Dificuldade em realizar o cadastramento para ter acesso ao CNS;

 Usuários tendo atendimentos negados por falta do Cartão Nacional de Saúde –CNS, principalmente em acampamentos rurais;

Apesar dos participantes das atividades relatarem essas problemáticas, mencionaram também ações exitosas do trabalho da gestão municipal e estadual em algumas localidades. Situações bem pontuais, mais exemplos de gestão compromissada com a oferta e garantia de saúde para comunidade.



Dados:

 69% dos participantes da pesquisa afirmaram ter sofrido algum tipo de acidente de trabalho. Quedas e acidentes perfuro cortantes foram as situações mais referidas. A maioria das pessoas que sofreu acidente de trabalho (58,80%) buscou e conseguiu atendimento no SUS, para 18,88% não foi necessário e 6,01% informou que buscou um serviço do SUS, mas não foi atendido;

 Problemas de coluna (14,80%), hipertensão (13,63%) e dores de cabeça constantes (11,60%) foram os três problemas de saúde mais referidos;

 Em relação aos atendimentos pelo SUS, as consultas médicas constituem o procedimento mais utilizado, sendo atendido em 63% das situações, seguido de exames e medicamentos, com, respectivamente, 48,38% e 44,25% de acesso garantido. A atenção medicamentosa foi o serviço em que o acesso negado foi mais referido, 11,21% dos entrevistados buscou atendimento e não conseguiu. Os CAPS’s foram os serviços menos utilizados, 89,68% dos entrevistados não precisaram deste serviço;

 Em relação ao acesso geográfico, 70,21% dos participantes afirmaram que demoram no máximo 30 minutos para o deslocamento de casa até o serviço de saúde mais próximo, 10,03% demoram mais de uma hora. Os três meios de deslocamentos mais utilizados para chegar até o serviço de saúde são: a pé (26,73%), carro próprio 23,01% e moto (20,29%);

 A maioria dos participantes da pesquisa (76%) recebe visita de Agentes Comunitários de Saúde, dentre estes, 60,08% referiu que a frequência das visitas é mensal. Avaliando o atendimento do agente comunitário de saúde, atribuindo nota entre o e 5, a maioria (71,31%) deu nota entre 3 e 5 e 25,96% atribuiu nota de 0 a 2, sendo que 4 foi a nota mais mencionada, sendo atribuída por 26,74% dos entrevistados;

 As três práticas populares e ou tradicionais, que complementam e integram a atenção à saúde mais mencionadas foram Rezadeira (11,37%), Benzedeira (11,37%) e Raizeira (10,31%), e 51,58% respondeu que não faz nenhum uso;




FONTE: Observatório da Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, Floresta e Águas


Patrocinadora da Copa, Nestlé é denunciada por práticas antissindicais

                                                                           
Em carta enviada à casa dos 340 funcionários da unidade de Itabuna, na Bahia, a Nestlé, uma das maiores multinacionais do setor alimentício e patrocinadora da Copa do Mundo, ameaça a quem não aceitar abrir mão de direitos e melhorias salariais, numa flagrante violação à lei e às normas internacionais do trabalho.

No seu comunicado, a empresa coage os funcionários a realizarem uma assembleia para aprovar a sua proposta. Os trabalhadores reivindicam piso salarial único para todas as unidades e reajuste salarial de 9%, mas a multinacional oferece 7,5%, um aumento real de somente 0,5%.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação (Contac) denunciou o "crime antissindical da Nestlé" e alerta que, caso a empresa persista neste descaminho, fará uma denúncia formal à Organização Internacional do Trabalho (OIT) ao lado da Confederação Sindical Internacional (CSI). 

"Confiando na impunidade, a multinacional está agindo com prepotência, jogando o terror sobre os trabalhadores e suas famílias", condenou Siderlei de Oliveira, presidente da Contac-CUT.

Conforme Eduardo Sodré, diretor do SindiAlimentação de Itabuna, a diferenciação de piso salarial nas diversas unidades revoltou os trabalhadores: o piso para funcionários da Nestlé na Bahia é de R$ 1.075,00, contra R$ 1.100 de Minas Gerais e R$ 1.240 de São Paulo. Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo necessário em maio era de R$ 3.079,31.

Uma assembleia nesta terça-feira (17) vai decidir sobre a paralisação das atividades em Itabuna. (Com a Contraf)

terça-feira, 17 de junho de 2014

Toma posse a nova diretoria do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais

                                                                       
Tomou posse na sexta-feira 13/6/14 a nova diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais, presidida pelo jornalista Kerison Lopes (foto), que vai dirigir o Sindicato no triênio 2014-2017. Estiveram presentes à solenidade, que lotou o auditório do Centro Universitário UNA, no Bairro de Lourdes, em Belo Horizonte, os ex-presidentes do Sindicato Dídimo Paiva, Washington Melo, Paulo Lott, Tilden Santiago, Luís Carlos Bernardes, Aloísio Lopes, Elian Guimarães, Américo Antunes, Dinorah do Carmo e Aloísio Morais. 

Compuseram a mesa a deputada federal Jô Morais, o prefeito de Contagem, Carlim Moura, o vereador Adriano Ventura, representante do presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, o superintendente da Central de Imprensa do governo de Minas Gerais, Teodomiro Braga, representante do governador, e o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Celso Schröder. 

No seu discurso de posse, Kerison Lopes afirmou a disposição da nova diretoria de "lutar em defesa dos jornalistas, do jornalismo ético e pela livre manifestação do pensamento e de opinião, uma conquista do povo brasileiro". Fez também um convite à chapa adversária na eleição realizada em abril passado para "somar forças e lutarmos juntos por objetivos e causas que nos unam".

BH Press House

O novo presidente do SJPMG destacou o momento histórico em que a posse acontecia, a Copa do Mundo 2014, e anunciou que, a partir desta semana e até o fim da competição, a Casa do Jornalista abrigará a BH Press House, "um espaço de debate, de intercâmbio de informações, de atividades culturais e de convivência da imprensa mundial com os profissionais brasileiros e o conjunto da sociedade". (Confira matérias e a programação completa da BH Press House no saite do Sindicato).

"Nunca se fez aqui algo semelhante, mas aceitamos esse desafio – em nossa primeira semana à frente do Sindicato – por confiarmos na sensibilidade, inteligência e ânimo forte de todos os nossos companheiros de profissão", disse Kerison Lopes. "A Copa do Mundo é o maior evento de massa já realizado no Brasil. Uma possibilidade de revelar o melhor do Brasil aos povos de todos os cantos do planeta. Compartilhar com o mundo os fundamentos da nossa cultura, a riqueza das nossas possibilidades, o valor da nossa experiência de cordialidade e tolerância. Mostrar a visão que temos de um futuro de crescimento, de paz, de liberdade e de harmonia entre os povos. Divulgar o nosso maior patrimônio: a garra, a resistência e a capacidade do nosso povo. Um povo alegre, criativo e amante de paz."


Luta pelo diploma

Kerison Lopes destacou também as mudanças em curso na comunicação, com a crise da imprensa tradicional, as inovações tecnológicas e a diversificação dos postos de trabalho. "Surgem a cada dia, oportunidades inteiramente novas para os profissionais que têm coragem, disposição e capacidade de formular respostas criativas, novos modelos de atuação, reinventar o nosso ofício e a nossa paixão", disse. Ele reafirmou sua convicção de que o jornalismo autêntico é uma atividade dos jornalistas e anunciou que uma das prioridades da nova Diretoria é "lutar, sem trégua e sem descanso, para que o diploma universitário de jornalista seja um requisito legalmente indispensável de acesso à profissão".

O novo presidente lembrou a tradição de luta do SJPMG em defesa da democracia, ao longo dos seus quase 70 anos, a serem completados em 2015, e homenageou o ex-presidente Dídimo Paiva (foto 3) como símbolo dessa luta. Observou que a censura e as violências contra jornalistas, cometidas seja pela polícia, seja por vândalos mascarados, ainda são obstáculos ao jornalismo. "Essas atitudes ameaçam o estado democrático de direito e a liberdade de expressão, um dos bens maiores da democracia”, disse. "Não vamos aceitar que jornalistas sejam calados a bala, presos arbitrariamente ou agredidos por quem quer que seja durante o exercício da profissão", avisou.

Kerison Lopes encerrou seu discurso homenageando o companheiro Délio Rocha, já falecido, que o incentivou a participar ativamente do Sindicato “e a compreender o papel mobilizador do sindicalismo”. Leu uma mensagem no qual esse "querido amigo" falava da necessidade de “trazer os jornalistas de volta para o nosso Sindicato”, não importando se eles são críticos, a favor, contra, velhos, novos, empregados, desempregados ou aposentados, pois esta é a nossa Casa. "É com esse espírito e essa dedicação que vamos viver e trabalhar ao longo dos próximos anos", disse Kerison. "De hoje em diante, e pelos próximos três anos, somos a diretoria deste Sindicato, mas este Sindicato é de todos nós, todos nós!"

Comissão da Verdade e democratização da comunicação

No seu discurso de despedida, a ex-presidente Eneida Ferreira da Costa  ressaltou as conquistas dos últimos três anos, obtidas com “muita disposição para a luta” e muita coragem, dia após dia. Como último ato da sua gestão, ele lançou o relatório da Comissão da Verdade dos Jornalistas Mineiros, presidida pelo jornalista Dalmir Francisco. O trabalho será encaminhado à Comissão Nacional da Verdade e ficará disponível no saite do Sindicato.

O presidente da Fenaj, Celso Schröder, alertou para o momento grave que o País vive e destacou a importância dos jornalistas na luta pela defesa da democracia e da liberdade de expressão. Ele citou as bandeiras de luta prioritárias da Fenaj: piso salarial nacional, diploma profissional obrigatório para exercício do jornalismo, criação do Conselho Nacional de Jornalistas e democratização da comunicação.

A importância da democratização da comunicação foi destacada também por outros oradores. "O caminho do Brasil para o aprimoramento da democracia passa pela democratização dos meios de comunicação", enfatizou o prefeito de Contagem, Carlim Moura. “Este é o momento de defesa da democratização da mídia, de assegurar ao povo o direito de construir sua própria verdade”, disse a deputada Jô Morais. O vereador Adriano Ventura desejou que a nova diretoria resgate as esperanças dos jovens profissionais de mudar o País.

A nova diretoria

A composição completa da nova diretoria do SJPMG é a seguinte.

Kerison Lopes – presidente
Alessandra Mello – vice-presidente
Marcelo Fiuza – diretor financeiro
Verônica Pimenta – diretora secretária
Bruno Couto – diretor de fiscalização
Gildemir Lima – diretor de comunicação
Rogério Hilário – diretor jurídico
Aloísio Morais Martins – diretor de organização administrativa
Mariana Viel – diretora de integração com escolas de comunicação
Artenius Daniel – diretor de cultura
Marcelo Portela – diretor de saúde
Arlan França – diretor de assessoria de comunicação
Andrea Castello Branco – diretora de formação profissional
Gê Alves – diretora de relações institucionais
Rômulo Moreira – diretor de direito autoral e imagem
Neide Pessoa – diretora de aposentados e previdência
José Augusto Filho – diretor regional Norte
Paulo Sérgio de Oliveira – diretor regional Leste
Erival Alves – diretor regional Triângulo e Alto Paranaíba
Francisco Pereira – diretor regional Sul
Marcos André Ribeiro – Conselho Fiscal
Marcos Erlan – Conselho Fiscal
Eduardo Motta – Conselho Fiscal
José Milton Santos – Conselho Fiscal, suplente
João Paulo Dias – Conselho Fiscal, suplente
Luís Carlos Bernardes – Conselho Fiscal, suplente