Nesta quinta-feira (3) ocorrerá um ato na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco sobre o direito de greve e pela readmissão dos 42 metroviários demitidos na recente paralisação da categoria. A atividade contará com a presença professor da Faculdade de Direito da USP, o jurista Jorge Luiz Souto Maior; do professor de Direito da Universidade Federal do Ceará e membro do Ministério Público do Trabalho (MPT) do Ceará, Francisco Gérson Marques de Lima e do ex-presidente da OAB Nacional e advogado de entidades sindicais, Cezar Britto.
O objetivo da entidade é mostrar as ilegalidades cometidas pelo governo Geraldo Alckmin e o Metrô ao aplicar as demissões por justa causa e reafirmar o direito de greve garantido na constituição brasileira.
MTST - Pela manhã, às 9h, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e representações da Frente Nacional de Lutas (que organiza uma marcha em defesa da agricultura familiar), realizarão um ato no Largo da Batata, que além de suas bandeiras específicas, vão incorporar a luta contra as demissões dos metroviários.
Outras iniciativas
Além das mobilizações, há também a campanha de apoio financeiro para um fundo de manutenção dos demitidos. É importante que as entidades filiadas à Central que contribuírem comuniquem as suas iniciativas e valores destinados à campanha para a nacional e ao sindicato dos Metroviários.
A conta para doação (Sindicato dos Metroviários): Banco do Brasil. Agência: 6.821-7. Conta corrente: 373-5.
Enviar e-mails confirmando para:
Sindicato dos Metroviários: sindicato@metroviarios-sp.org
CSP-Conlutas: secretaria@cspconlutas.org.br
A solidariedade internacional com o envio de notas de apoio à luta e fotos de trabalhadores de diversas partes do mundo também ganham peso e crescem a cada dia. (veja aqui)
Outra importante iniciativa será feita com a apresentação de denúncia das demissões junto à Organização Internacional do Trabalho (OIT), articulada com outras centrais sindicais.
Veja a carta aberta aqui e aqui distribuída aos usuários do Metrô no dia 27 de junho.
Não somente os metroviários têm seus direitos atacados. Os patrões e o governo partem para cima de outros segmentos da classe, com repressão e intimidação, além de demissões. (Com a Conlutas)
Nenhum comentário:
Postar um comentário