Cinco centrais sindicais seguem acima do índice de representatividade, segundo lista publicada na edição do dia 18 do Diário Oficial da União, com despacho do ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias.
Pela Lei 11.648, de 2008, que reconheceu legalmente as centrais, as entidades têm de representar pelo menos 7% dos trabalhadores sindicalizados no país. Isso dá direito a participação em fóruns e conselhos públicos e a 10% da contribuição sindical, repartidos entre as centrais.
Conforme a lista, a CUT segue sendo a central com maior índice: 34,39%, percentual próximo ao apurado em 2008, quando a lei entrou em vigor (35,84%). A Força Sindical continua em segundo, com 12,59%, praticamente o mesmo índice de seis anos atrás (12,33%).
Duas centrais mostraram crescimento nesse período. A UGT, que tinha 6,29% em 2008, apresenta agora índice de 11,42%. E a CTB foi de 5,09% para 9,33%.
A quinta central acima do índice mínimo é a Nova Central, com 8,01%, também acima da apuração de 2008 (6,27%).
Segundo relatório do Ministério do Trabalho, com dados do Cadastro Nacional de Entidades Sindicais (CNES), a CUT tem 2.282 filiados com atualizações validadas, ante 1.636 da Força, 1.173 da UGT, 1.085 da Nova Central e 699 da CTB.
A CSB, que teve recurso indeferido para figurar na lista das centrais com índice de representatividade acima do exigido (tem 5,42%), aparece com 436 entidades. (Com a Corrente Sindical Unidade Classista)
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