As agressões à imprensa na cobertura de protestos repetem, apesar das inúmeras manifestações das entidades sindicais dos jornalistas. A FENAJ e os Sindicatos da categoria prosseguem denunciando os atos de violência e cobrando das autoridades medidas de proteção aos profissionais no exercício de suas funções.
O Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul publicou orientações aos profissionais nas coberturas de protestos.
A entidade lamentou o episódio ocorrido no dia 12 de junho, quando manifestantes promoveram uma série de ataques ao patrimônio público e privado. Durante a cobertura do protesto, o repórter fotográfico Ricardo Giusti, do jornal Correio do Povo, foi atingido por um artefato explosivo.
No dia 13, o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo protestou pelos casos registrados de agressão a jornalistas e cerceamento do direito ao trabalho durante cobertura dos protestos de rua realizados por ocasião da abertura da Copa do Mundo, no entorno da Arena Corinthians. A entidade criticou a postura da Polícia Militar, que novamente lançou bombas de efeito moral que ocasionaram ferimentos em profissionais de imprensa.
O Sindicato dos Jornalistas do Ceará condenou, em nota emitida no dia 20, a agressão ao jornalista Yago Gurjão, do Coletivo Nigéria, na quinta-feira (12/06), quando cobria os acontecimentos no entorno da Fifa Fan Fest, no Aterro da Praia de Iracema (Fortaleza/CE).
Já no dia 18, quando a FFENAJ emitiu nota cobrando das autoridades a garantia de segurança aos profissionais de imprensa, o Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco repudiou a forma violenta com que a Polícia Militar de Pernambuco cumpriu a ação de reintegração de posse do terreno localizado no Cais José Estelita, no Bairro de São José, no Recife. As agressões atingiram ativistas de movimentos sociais e profissionais de imprensa.
Além de condenar episódios anteriores de violências contra jornalistas, o Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de janeiro emitiu, no dia 24 de junho, nota cobrando das autoridades o fim do cerceamento ao trabalho de jornalistas no entorno do Maracanã.
Também no dia 24, o Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais, que já havia emitido recomendações de segurança aos profissionais na cobertura da Copa, abrigou um ato organizado por mais de 80 entidades que denunciou a prisão da ativista da Mídia Ninja Karinny de Magalhães em manifestação de protesto em Belo Horizonte. (Com a Fenaj)
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