Cerca de dois mil servidores da Prefeitura de Belo Horizonte decidiram manter a greve do funcionalismo que já dura mais de 15 dias na capital mineira. Segundo informações do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), os trabalhadores esperam uma nova proposta da PBH. Até o momento, não há nenhuma reunião agendada com o Executivo.
No último encontro da Mesa de Negociação Sindical, no dia 12 de maio, a prefeitura manteve a proposta de 5,56% de reajuste salarial e um acréscimo de 5,88% no vale-alimentação, ambos a partir de outubro deste ano. Entretanto, essa proposta já havia sido recusada pela categoria e voltou a ser rejeitada. Na ocasião, a PBH informou que aguardaria uma contraproposta dos servidores.
Entretanto, o Sindibel informa que a pauta dos trabalhadores foi entregue no dia 19 de março e reivindica reajuste salarial de 15%; aumento do vale-alimentação para R$ 28, como já é pago aos funcionários da Câmara Municipal de BH; realização de concurso público; fim da terceirização de serviços na prefeitura; entre outros pontos.
Saúde
Na última quinta-feira (22), a PBH obteve na Justiça uma liminar determinando uma escala mínima de 70% nas unidades de saúde de Belo Horizonte. Até então, os servidores estavam mantendo 30% dos funcionários trabalhando nas unidades de pronto-atendimento (UPAs) e no Hospital Municipal Odilon Behrens.
Ainda conforme o Sindibel, a liminar está sendo respeitada à medida do possível. Isso porque, segundo o sindicato, a PBH não enviou à entidade a relação de servidores lotados em cada uma das unidades para que possa ser feita uma escala de 70%. Além disso, o departamento jurídico do Sindibel já recorreu da decisão e uma audiência de conciliação deve acontecer na próxima segunda-feira (26) no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). (Com o Portal Minas Livre/Sindibel)
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