A Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), que representa mais de 340 mil servidores em todo o país, promete parar sua base no dia 10 de junho, dois dias antes do jogo inaugural da Copa do Mundo entre Brasil e Croácia.
A entrada dos setores representados pela entidade aponta para a realização de uma ampla mobilização e se configura em uma verdadeira greve geral no funcionalismo federal, a exemplo do que já aconteceu em 2012. A decisão sobre a paralisação dos segmentos funcionalismo federal, organizados pela Condsef, será definida no dia 30 de maio em Plenária Deliberativa da Confederação.
Caso a greve se efetue, nos aeroportos, nos portos e nas rodovias, policiais federais e auditores da Receita Federal, por exemplo, deixarão de controlar o acesso de turistas estrangeiros e de bagagens.
Segundo o dirigente da CSP-Conlutas, Paulo Barela, integrante do Fórum Nacional das Entidades dos Servidores Públicos Federais, com as categorias definindo suas mobilizações, a campanha promete esquentar. “Os Servidores Públicos Federais também estarão em campo para a decisão final nesta Copa do Mundo”, brinca ao fazer uma referência à Copa, mas resgatando o fortalecimento da campanha.
Reivindicações - Entre as principais reivindicações dos servidores estão: a luta por uma política salarial permanente; paridade entre ativos, aposentados e pensionistas; definição de data-base; regulamentação da negociação coletiva; diretrizes de plano de carreira; retirada de projetos no Congresso Nacional que prejudicam os trabalhadores públicos; cumprimento por parte do governo de acordos e protocolos de intenções firmados em processos de negociação, bem como a antecipação da parcela de reajuste prevista para janeiro de 2015 e o reajuste em benefícios.
Além dessas reivindicações, os servidores públicos seguem lutando pela revogação da lei que criou a Previdência Complementar do Servidor Público Federal (Funpresp) e em defesa da Previdência Pública para todos. (Com a Conlutas)
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