Em fevereiro de 2014, os trabalhadores da limpeza urbana da cidade do Rio de Janeiro viraram exemplo nacional. Em uma greve histórica em pleno carnaval, conquistaram 37% de aumento salarial e uma elevação de 66% no ticket alimentação. Este processo desencadeou greves de trabalhadores de limpeza urbana em todo o país e inspirou a luta da classe trabalhadora por vários meses.
A categoria segue organizada e já planeja novas mobilizações. No último dia 30 de novembro, uma comissão de 30 garis começou a elaborar a pauta de reivindicações para 2015. Entre as propostas, estão reajuste salarial de 20% acima da inflação, extensão do aumento para os demais trabalhadores da COMLURB, fim das perseguições e plano de carreira.
Em resposta, a empresa e a prefeitura seguem perseguindo e demitindo injustamente as lideranças do movimento. Desde junho, 18 trabalhadores já foram demitidos. “Existe um forte assédio político da base de apoio da prefeitura do Rio tentando amortecer o movimento”, afirma Célio Gari, um dos principais líderes do movimento.
Segundo Bruno Rosa, outra liderança da categoria, o momento é de unidade dos trabalhadores. “A vitória tem que ser coletiva. A categoria precisa que cada um toque a luta e chame a base de sua regional para debater a pauta”.
O próximo passo da mobilização será um ato em frente ao Sindicato de Asseio e Conservação no dia 19 de novembro para pressionar a direção da entidade a apoiar a pauta construída pela comissão de luta dos garis.(Com A Verdade)
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