Uma greve dos trabalhadores das redes de comida rápida dos Estados Unidos (McDonald-s, KFC, Burguer King etc.) ocorreu ontem na cidade de Nova Iorque e mais 150 cidades do país.
Na principal economia capitalista do mundo, os trabalhadores reivindicam o direito de se organizarem livremente em sindicatos e receberem um salário mínimo vital.
O Estado dos EUA, que se gaba de ser o maior defensor mundial da democracia, reprimiu os trabalhadores. Apenas em Nova Iorque, 19 trabalhadores foram presos ao exercer seu legítimo direito de greve e manifestação.
Para os grevistas, o salário mínimo de 7,5 dólares por hora que os trabalhadores recebem não permite o pagamento do aluguel e outras necessidades básicas desde o custo de vida vem crescendo de maneira absurda nos EUA a partir da crise de 2008. O movimento reivindica o salário de 15 dólares por hora.
O movimento dos trabalhadores em restaurantes de fast food vem crescendo bastante nos EUA desde o lançamento da campanha Low Pay is not Ok (Baixos salários não estão legais, em tradução livre), no ano de 2012. São, em sua maioria, trabalhadores negros, latinos e imigrantes que experimentam nos Estados Unidos toda a mentira do capitalismo como solução para os problemas sociais.
Mais informações podem ser encontradas no site: strikefastfood.org
Nenhum comentário:
Postar um comentário